Pedra cantada entre as reações de competidores ao excedente global de poliolefinas, as junções de forças corporativas são vistas apenas como tábuas de salvação para as petroquímicas não integradas upstream em conjunturas de superoferta e margens baixas. Essas parcerias também são praticadas por corporações bem armadas dos polímeros ao petróleo e gás como forma de aguçar seu poderio mediante um investimento compartilhado. Devota dessa linha de ação, a LyondellBasell, baluarte global em PP, formalizou em 16 de janeiro acordo para desembolsar US$ 500 milhões por 35% de participação no conglomerado National Petrochemical Industrial Company (NATPET). Fincado em propeno e PP, ele é controlado pela corporação Alujain, sediada em Riyadh, Arábia Saudita e marcante em projetos de mineração, metais e petroquímicos básicos.
Em release conjunto, as duas empresas enaltecem a joint venture situada numa região formadora de preços mundiais em petróleo e derivados. A associação abrange os ativos petroquímicos existentes da associada árabe e planos como a montagem de um complexo de desidrogenação de propano para gerar propeno e a construção de uma planta de PP, com tecnologia da LyondellBasell, empreendimentos a serem construídos dentro das dependências da NATPET. Com essa aliança ganha-ganha, a LyondellBasell fica ainda mais empoderada no mercado mundial de PP com vantajoso acesso às matérias-primas ultra competitivas da associada saudita cujo status empresarial, por sua vez, é um facilitador decisivo para a joint venture se firmar numa região estratégica no planeta para produção de PP. Para a Alujain, por sinal, a parceria é encarada como passo vital para aprofundar negócios a jusante (downstream) da cadeia do óleo e gás, intenção já ilustrada pela planta de 400.000 t/a de PP da NATPET no distrito industrial de Yanbu, movida à tecnologia Spheripol da LyondellBasell.