Fiesp premia Legal Embalagens
Ás de ouros brasileiro no sopro de frascos e bombonas, a Legal Embalagens Plásticas, notória também pelo reaproveitamento de 98%do refugo que gera, teve uma sacada recentemente premiada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) como o melhor projeto empresarial de reuso e conservação de água no Estado. Trata-se, em suma, do desenvolvimento e implantação de uma estação de tratamento de efluentes sanitários para reuso (efluente zero), e aproveitamento d’água de chuva para aplicações industriais, com o objetivo de reduzir em 50% o consumo de água potável na planta sede em Itapecerica da Serra, Grande São Paulo. Em decorrência, os sumidouros de esgoto forma desativados na unidade. Segundo estudo compilado pela Legal, seu processo requer a remoção de carga térmica de um dado sistema mediante uso de água como fluido de resfriamento. Por justificativas ambientais e econômicas, a água que sai aquecida desses trocadores de calor deve ser reaproveitada. Para isso, ela passa por um equipamento de resfriamento, uma torre de resfriamento evaporativo e retorna ao circuito do processo gerando zero efluente e minimizando a necessidade de água adicional. Veio daí a solução de economia no consumo, empregando todas as águas geradas na empresa, inclusa a da chuva. O resultado foi a eliminação de efluentes. “Em 2012 instalamos um sistema de coleta de água da chuva”, rememora a coordenadora de vendas Karina Hespanhol. “Em 2015 instalamos com ajuda de engenheiros da Universidade de São Paulo e com a tecnologia alemã um sistema de tratamento de água MBR”. Conforme esclarece, por intermédio dessa tecnologia, a água é bombeada da fossa e depositada na instalação de tratamento, onde é submetida a membranas de ultrafiltração, submersas em iodo ativado, extraindo por vácuo a água (vazão). “Por ser uma membrana de ultrafiltração, todo iodo se mantém no reator, assim como as bactérias, pois não passam pelos poros da membrana”. Essa estação, ela frisa, não emprega decantadores ou flotadores, pois o iodo permanece no reator principal. “Para nós que dependemos de água em todas as máquinas, pois o sopro é realizado através de geladeira industrial (chiller), esse sistema nos ajudou a reduzir o consumo de água da rede pública em 50%. Hoje em dia, só utilizamos água potável nos refeitórios e sanitários”, fecha Karina.
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