Faturamento da Tigre caiu cerca de 5% em 2016
As projeções iniciais desnudam uma reação em cadeia. Pela calculadora da Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de Construção, a receita real do setor caiu cerca de 10% em 2016. No mesmo período, a produção nacional de cloro recuou 2,5% e suas vendas internas encolheram 7,9% versus o também recessivo 2015, confronta a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). Projeções preliminares da MaxiQuim arredondam em 12% o déficit no consumo aparente de PVC no ano passado, com retração de 4% na produção do vinil. Está montado o cenário para justificar a queda pouco abaixo de 5% no faturamento em 2016 da Tigre, nº1 nacional em tubos plásticos, em relação aos R$ 3,36 bilhões do balanço anterior, conforme dimensionou no jornal Valor o presidente do grupo catarinense Otto Von Sothen. Por sinal, o ano passado foi o quarto exercício seguido da Tigre com vendas líquidas no vermelho e um reflexo dos resultados foi o fechamento da fábrica de tubos e conexões na Bahia. Thomas Karsch, gerente corporativo de marketing da Tigre, elucubrou em setembro último para Plásticos em Revista que, se o PIB crescer sem declives à média anual de 1,2% a 1,4% até 2025, o mercado brasileiro da construção civil voltará enfim aos níveis pré-crise aferidos em 2014.
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