Anos a fio de embarques para os EUA de PET recuperado pela sua unidade na Índia, convenceram a recicladora química alemã Revalyu Resources GMbH a bater o martelo. Com data de partida para 80% da operação prevista para 2024, a empresa trombeteia na mídia o plano de aportar US$ 50 milhões numa planta no estado norte-americano da Georgia com potencial inicial da ordem de 102 kg/dia de poliéster pós-consumo repolimerizado pela via da glicólise.
Vivek Tandor, fundador da Revalyu em 2007, justifica na mídia internacional o local selecionado para a filial com a disponibilidade de sucata de PET para coleta e defende o investimento brandido com base em fatos como os EUA ainda reciclarem abaixo de 30% do PET consumido e descartado no país, o que desvenda um senhor potencial para expansão local da reciclagem da resina nos próximos 20 anos. A tecnologia de reciclagem avançada, adiantou o empreendedor, será a mesma da planta de sua empresa na indiana Nashik, onde o foco é transformar garrafas residuais em pellets e fibras têxteis. Avesso a pormenores, Tandor solta que o solvente utilizado no seu processo é o monoetileno glicol (MEG), componente-chave do poliéster ao lado do ácido tereftálico (PTA). Diante disso, argumenta, fica zerada a hipótese de intervenção de elementos químicos estranhos ou tóxicos para o PET encaminhado à despolimerização e, a seguir, ser reconstituído e contemplado com desempenho final páreo para o de um grade zero bala.