Uma dádiva caiu no colo dos plásticos nos EUA, às expensas da Casa Branca. Em coletiva no estado norte-americano de Wisconsin, onde seu governo divide por igual com Trump o apoio de prováveis eleitores, o presidente Biden adiantou em 8/10 a homologação em breve de uma lei obrigando a substituição em 10 anos de tubulações de chumbo na rede de água potável dos EUA. Para respaldar essa regulamentação, o dirigente assinalou que a agência de proteção ambiental EPA prepara a versão definitiva da norma e está adicionando US$ 2.6 bilhões ao montante já aplicado para renovar o sistema de abastecimento e varrer dele os dutos de chumbo, metal pesado impróprio para esta finalidade. “O envenenamento por chumbo pode prejudicar a saúde, em especial a infantil”, sublinhou o comunicado à mídia da decisão federal. “É causa de danos irreversíveis ao fígado, sistema cardiovascular e desenvolvimento cognitivo e do aprendizado”. Mais adiante, o release comenta que, pelo uso indiscriminado de tubos de chumbo na infraestrutura norte-americana, foram afetadas, em particular, as condições de saúde de comunidades de cor e baixa renda.
A intenção de banir chumbo dos dutos de água potável remonta ao primeiro ano da gestão Biden, rememora o release da Casa Branca, quando entrou em cena na roupagem de regulamentação denominada “melhorias nos sistemas de chumbo e cobre”. Desde então, o governo já destinou US$ 15 bilhões nesse objetivo que mescla sustentabilidade com qualidade de vida para centenas de milhares de pessoas. Cálculos do Poder Executivo vislumbram que a regulamentação mais robusta a caminho terá meios para evitar o nascimento de um efetivo aproximado de 900.000 americanos abaixo do peso e com perda de quociente de inteligência e diminuirá as mortes prematuras devido a problemas cardiovasculares na faixa anual de 1.500 ocorrências registradas pela saúde pública. No consenso global em materiais plásticos de construção, a mudança atrai fluidos poderosos para as alternativas de PVC e PEAD na tubulação de água potável.