EUA: Coca-Cola pode recorrer a PET para contornar encarecimento do alumínio

Empresa busca meios de atenuar no mercado americano impacto da alíquota de 25% para importações do metal
EUA: Coca-Cola pode recorrer a PET para contornar encarecimento do alumínio

Mal Donald Trump anunciou, em 10/2, tarifa de 25% para importações norte-americanas de aço e alumínio, barreira por sinal danosa para a siderurgia brasileira, James Quincey, CEO da Coca-Cola comentou, em 11/2, que, se a alíquota entrar mesmo em vigor a partir de 12 de março, deverá encarecer o alumínio que sua empresa adquire para operar nos EUA, conforme registrou em 13/2 o jornal Financial Times. Junto com o aço, ele representa 26% das embalagens de bebidas da Coca-Cola no mundo. Em decorrência, Quincey adiantou já cogitar vender mais bebidas envasadas em garrafas plásticas, quintal cativo de PET. O dirigente admite que a barreira alfandegária agrava os custos de produção da Coca-Cola nos EUA, mas não deve abalar os volumes globais de vendas da companhia projetados para este ano. “Corremos o risco de exagerar o baque de 25% nos preços relativos do alumínio”, analisou o dirigente. “Não é insignificante, mas não vai mudar radicalmente um negócio multibilionário em dólares nos EUA, pois a embalagem é um item menor de nossa estrutura de custos”, atestou Quincey.

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