Apesar do enaltecimento da reciclagem química como passaporte para a sustentabilidade para flexíveis pós-consumo, a reciclagem mecânica vem logrando progressos nesta direção. Entre esses feitos já em oferta comercial no mercado, a agência norte-americana Food and Drugs Administration (FDA), pêndulo da regulamentação mundial para alimentos e fármacos, perpretou a recente liberação de carta de não objeção para a tecnologia Sustainable Loop. Patenteado pela empresa norte-americana Revolution, o método consta de um processo de reciclagem mecânica de resíduos de stretch à base de PEBDL e que gera este polímero com as devidas qualificações para uso em contato com alimentos, informa o site Plastics Today sem pormenorizar o desenvolvimento. Conforme foi divulgado, o grade transparente de rPEBDL originário de sucata stretch presta-se ao acondicionamento de alimentos secos, úmidos, in natura e processados, um espectro no qual cabem gorduras, óleos, produtos matinais, bebidas, produtos aquosos e todos os tipos de sólidos secos indicados para fervura, refrigeração, congelamento e condições de uso sob temperatura ambiente. Antes desse seu sinal verde sanitário, a FDA já contemplara a Revolution com carta de não objeção quanto ao uso de seu método de reciclagem mecânica para tornar resíduos de agrofilmes de PEBDL em grades brancos da mesma resina adquados, tal como os tipos transparentes à proteção de alimentos nas vestes de stand up pouches ou sacos de comida congelada, exemplifica o artigo no portal Plastics Today. Nos EUA, transformadores de primeira linha como Berry Global, Pregis e SEE (ex Sealed Air) já oferecem grades transparentes e brancos de rPEBDL da Revolution integrando suas linhas de filmes para embalagens alimentícias.
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