Estimativa consensual de uma calamidade pública e vexatória: cerca de 2.2 bilhões de pessoas no planeta não têm acesso à água potável e, dessa população, mais 2.2 milhões de indivíduos morrem ao ano por doenças decorrentes da ingestão do líquido contaminado, como difteria, tipo e cólera. Para evitar essa ameaça letal, em regra comunidades miseráveis recorrem a soluções inseguras e toscas, como ferver água em fogueira de lenha ou carvão. Seguindo o site Plastics le Mag, essa tragédia sanitária foi o gatilho para a empresa dinamarquesa 4Life Solutions, apoiada pela transformadora francesa de flexíveis Bernhardt, aprimorar uma tecnologia de descontaminação de água pela radiação solar, surgida nos anos 1980 e avalizada pela Unicef. Da imersão nessa pesquisa brotou o saco poliolefínico multicamada SaWa (Safe Water, água tratada em tradução livre), de composição não detalhada e cuja transparência possibilita que a incidência da radiação UV solar sobre o líquido envasado elimine 99,99% dos patógenos perigosos ali contidos, assegura a 4Life Solutions. Munido de tampa, o saco SaWa pode acondicionar até quatro litros de água, purificáveis após exposição de quatro horas da embalagem ao sol. O saco pesa 100 gramas e conta com alças para facilitar o manuseio e transporte e, assegura a 4Life, pode ser reutilizado por volta de 50 vezes. A empresa vende a unidade por US$3 a comunidades pobres desde 2020, quando o SaWa estreou num campo de refugiados em Uganda e hoje está presente em sete país africanos e Índia. No embalo, a 4Life persegue a meta de, através do SaWa, prover água potável a 30 milhões de pessoas até 2030.
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