Dióxido de titânio: Venator pede recuperação judicial

Medida extrema resultou da sequência de perdas por vários anos
Dióxido de titânio: deu um branco na gestão financeira da Venator.
Dióxido de titânio: deu um branco na gestão financeira da Venator.

Seis anos depois de sua aparição, extirpada do bojo do negócio de dióxido de titânios e aditivos do conglomerado americano Huntsman, a inglesa Venator, com nome feito no pigmento branco, requereu recuperação judicial em 14 de maio em tribunal de Houston, nos EUA. Porta-vozes da empresa com finanças abalroadas, entoaram os ruídos de praxe nessas horas espinhosas, modulando um pronunciamento em polianesco tom pink de síndrome Poliana em pronunciamento a respeito na sede em Wynard, na Inglaterra. Conforme relata o site Plastics News, o pedido de recuperação foi justificado pela combustão resultante da demanda pálida e custos de matéria-prima e energia em alta na segunda metade do ano passado.

Daqui por diante, a diretoria torce para a recuperação judicial permitir à Venator içar na legaçidade uma bandeira branca feito seu dióxido para amansar credores irados e reconduzir a companhia a um sólido estofo monetário, com dívidas amortizadas, balanço reequilibrado e tornando a atrair investimentos diretos para o seu negócio. Aliás, o investimento via compra de ações é prática abortada agora pela desfiliação da Venator da Bolsa de Nova York. A lei norte-americana determina a companhias abertas em recuperação judicial a saída sumária do pregão. Pelos dados disponibilizados ao mercado de capitais, a Venator aparece com 20 plantas de dióxido de titânio e aditivos de performance. Desse total, sete rodavam dedicadas ao colorante branco, sendo cinco na Europa, uma na Malásia e outra nos EUA. A propósito, a empresa também controla no Texas uma fábrica de pigmentos coloridos. Passado o rodo das auditorias, o balanço da Venator revela vendas algo abaixo de US$2.2 bilhões em 2022, saldo equiparável ao de 2021. No ano passado, a Venator também acusou perdas da ordem de US$181 milhões, ápice da sequência de prejuízos de US$ 74 milhões em 2021 e de US$ 105 milhões no covídico 2020.

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