Contemplada com o status de maior produtor integrado de dióxido de titânio do planeta, a americana Tronox noticiou com pesar em 17/3 a decisão de fechar a planta de 90.000 t/a do pigmento branco em Botlek, Holanda. Desde 6/3 por sinal, a unidade está parada por insuficiência no suprimento de cloro do seu fornecedor. Mas um pente fino nos seus resultados e no jogo de forças da demanda internacional levaram o conselho de administração da companhia a taxar como inviável a continuidade da produção em Botlek, assevera o release da empresa.
John D. Romano, CEO da Tronox, justificou o fim de linha para unidade holandesa com o desequilíbrio vigente entre oferta e demanda mundial de dióxido de titânio, encrenca atribuída por ele à concorrência da China. Nesse contexto, ele acrescentou ter se tornado cada vez desafiador, nos últimos dois anos e meio, o ambiente para a gestão do negócio do colorante ultra adotado em plásticos. Conforme foi divulgado, a Tronox prevê economizar, de 2026 em diante, na faixa de US$ 30 milhões anuais com a saída de cena da planta em Botlek.
