Coreia do Sul: um dilema nas exportações de PP e PE

País precisa de alternativas para escapar da dependência da China
Petroquímica na Coreia do Sul: rentabilidade agora ditada pela máxima diversificação de mercados.
Petroquímica na Coreia do Sul: rentabilidade agora ditada pela máxima diversificação de mercados.

Em previsível efeito colateral, as exportações de PP da Coreia do Sul tornaram a cair em 2023 devido à ausência de alternativas capazes de compensar o declínio da China como seu principal cliente. Afinal, o país atingiu há dois anos a plena autossuficiência produtiva na resina (homopolímero) e, para complicar, a economia chinesa pende agora para taxas modestas de crescimento. O saldo do ano passado revela vendas externas de PP sul-coreano ao redor de três milhões de toneladas ou 4% abaixo do resultado de 2022 que, por seu turno, ficou 5% atrás do balanço de 2021, conforme cruzamento de dados da consultoria Chem Orbis. Em PE, resina em que a autonomia industrial da China também é crescente, a Coreia do Sul fechou 2023 com alta de 2,4% nas exportações que culminaram então em torno de três milhões de toneladas. Desse total, dois milhões couberam a PEAD e o restante a PEBD/PEBDL. Entre os destinos das poliolefinas sul-coreanas, a China, mesmo sob retração da demanda, manteve a liderança respondendo por 42% das exportações de PP e 23% das remessas de PP. No entanto, as compras chinesas no ano passado recuaram em volume 4% em PE e 6% em PP no comparativo com o balanço sul coreano de 2022. Entre os demais importadores de PP e PE da Coreia do Sul, sobressaíram no último período a Índia, Turquia e Vietnã.

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