“Não é o dinheiro que faz gente boa. Gente boa quer construir, meter bronca. O dinheiro é o que você deve a essas pessoas pelos resultados que elas trazem. Muita gente acha que balançar dinheiro na frente de uma pessoa vai fazê-la mudar, correr atrás ou se transformar. Não vai. Aquela pessoa já traz em si esse tipo de atitude”.
Marcel Telles, um dos ases da trindade formadora do conglomerado integrado por Inbev, Burger King e Heinz, deu essa declaração sobre a meritocracia em recente seminário sobre a cultura da eficiência nas empresas. Trata-se de um voto de fé em quem tem ambição, brilho nos olhos, faca nos dentes e vontade de fazer, diz Telles. Divulgar essa obsessão pela excelência profissional tornou-se um comprometimento não só ético, mas até cívico, diante da estagnação do país.
Criado há 13 anos, o Prêmio Plásticos em Revista (PPR) consolidou-se como a forma de o setor plástico reavivar as razões para acreditar em si mesmo. Essa luz é dada pelos eleitos sem cambalachos e pedaladas no tapetão, pois apontados por pesquisa independente de opinião a cargo da consultoria MaxiQuim com chancela da Simonsen & Associados. Os vencedores são quem melhor representa a vitalidade e a contribuição da cadeia nacional do plástico para atingir as metas e continuar a perseguição dos sonhos seguintes. “Cabeça vazia é o templo do diabo”, considera Telles.
Entre empresas, dirigentes e executivos, os 52 ganhadores do PPR 2014, entregue em 27 de novembro último em noite de gala com cerca de 450 convidados no espaço paulistano Vila dos Ipês, compõem um pipeline de gente movida a idealismo e força de vontade para as coisas darem certo e o setor plástico ir em frente. É com essa atitude que uma indústria e um país se realizam.
Pesquisa de opinião
O governo tem fortalecido os programas de transferência de renda às classes pobres. Como essas medidas de assistencialismo impactam no recrutamento e manutenção de pessoal para produção na indústria plástica? E como sua empresa lida com estes desafios?