Complexo de PE é ativado no Egito
Paul Hodges, consultor em petroquímica e blogueiro do site britânico Icis, sustenta que os produtores de resinas, polietilenos (PE) à frente, encaram um futuro nublado por terem mandado bala em investimentos com base em dois pressupostos otimistas: os preços do petróleo se eternizariam acima de US$100 por barril e a continuaria crescer na faixa de dois dígitos percentuais, requerendo volumes cada vez maiores de petroquímicos para consumir. Pois é nesse ambiente de tiro saído pela culatra que o grupo Egyptian Ethylene and Derivatives Co. (ETHYDCO) parte em Alexandria, na costa mediterrânea do centro norte do Egito, um complexo de eteno/ PE tão intrigante como a esfinge local.. Orçado em US$1,9 bi, ele estreia com capacidade nominal de 460.000 t/a de eteno para alimentar duas linhas de 200.000t/a de PE: uma dedicada à resina de alta densidade (PEAD), também presente junto como tipo linear (PEBDL) na outra linha, de cunho multipropósito. O presidente egípcio Abdel Fattah El Sisi cortou o cordão de inauguração com a retórica apropriada à solenidade, enfileirando o projeto entre os mais relevantes da petroquímica do país. Além de suprir a demanda doméstica de PE, o plano de metas do novo complexo contempla exportações para destinos como o estagnado e super ofertado mercado europeu. Para iniciar a investida pela Península Ibérica, o grupo ETHYDCO designou como distribuidor de PE o varejista espanhol Plast Alacant.
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