China vai piorar excedente mundial de polietileno
Como se já não bastassem as sobretaxas impostas pela China a resinas dos EUA e a continuidade da expansão da capacidade norte-americana para desnortear o setor de polietileno (PE), o governo chinês desfere mais uma agulhada destinada a aguçar a sobra mundial recorde da poliolefina. De acordo com artigo do jornal China Daily reproduzido no portal Chemical Week, a proibição do uso de sacolas plásticas descartáveis estará em vigor até o final do ano nas maiores cidades chinesas e, até 2022, o banimento ganha alcance nacional. O veto coincide com outra determinação dos gabinetes de Pequim: o término, até dezembro próximo, da produção chinesa de cotonetes e descartáveis plásticos rígidos e expandidos, assim como de produtos químicos de uso doméstico que contenham micropérolas plásticas. Sacos plásticos não degradáveis seguirão em uso declinante no acondicionamento de cárneos e pescados frescos em mercados municipais até 2025, enquanto produtos plásticos de uso único serão gradualmente varridos de restaurantes até o fim de 2022 e, até 2025, dos serviços de entrega (delivery) de comida pronta.
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