Canadá classifica plástico como material tóxico
Sob o guarda-chuva da cognominada Coalizão pelo Uso Responsável do Plástico, um contingente de petroquímicas e indústrias transformadoras de classe mundial resolveu questionar na Justiça uma recente decisão do governo do Canadá: inserir produtos acabados de plástico na primeira relação de substâncias técnicas do denominado Ato Canadense de Proteção Ambiental.
Empresas como Nova Chemicals, Berry Plastics e Imperial Oil formam, assinala a mídia internacional, entre as filiadas à coalizão que levou à Corte Federal do Canadá seu inconformismo com a classificação deletéria e abusiva pespegada na imagem do plástico pelo ato regulamentador do governo liderado pelo primeiro ministro Justin Trudeau.
A coalizão argumenta que enquadrar plástico como material tóxico, além de improcedente do ponto de vista técnico, prenuncia efeitos indigestos como aumento de custos e confusão de noções para os consumidores, redução de investimentos em produção, reciclagem e P&D pela cadeia plástica local, criação de incerteza regulatória e complicações para o plástico acertar o passo com a economia circular cultuada pelo governo e opinião pública canadenses.
Em outubro último, por sinal, o Ministro do Meio Ambiente Jonathan Wilkinson anunciou o banimento total e definitivo no país, a partir do ano que vem, de seis produtos plásticos de uso único considerados de reciclagem difícil, entre eles sacolas descartáveis, canudos, filme shrink para multipacks de seis latas ou garrafas e recipientes de alimentos para delivery e retirada pelo cliente no restaurante (take away).
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