A economia brasileira de muletas trata hoje a indústria de masters como uma corda esticada ao máximo num cabo de guerra. De um lado, é puxada por clientes transformadores obcecados em espremer gastos fabris para corresponder a uma demanda por seus produtos enfraquecida e movida intensamente a preço. Do outro lado, o cabo de guerra endurece com o fato de, para o negócio expandir numa conjuntura estagnada, os componedores que estão conseguindo crescer hoje em dia o fazem mais abocanhando clientes de concorrentes do que conquistando novos nomes para suas carteiras e mercados para o seu portfólio. No plano geral do setor de concentrados, a escapada do beco passa por investimentos em tecnologia e serviços e antenas ligadas em segmentos hoje na berlinda, caso de formulações para plásticos reciclados, como demonstram nesta entrevista Roberta Fantinatti, diretora administrativa da Termocolor; Fabio Patente, gerente comercial da Kolor Flakes; Wagner Catrasta, head de operações da actplus, e Roberto Castilho, diretor comercial da LyondellBasell para masterbatches, materiais em pó, compostos e resinas especiais na América do Sul.
Quais os avanços em recursos digitais e de automação adotados por sua empresa para aumentar a eficiência, reduzir o refugo gerado em linha e aumentar o controle de qualidade na produção de masters?
Roberta Fantinatti: Conseguimos este ano dar a partida num plano de automatizar a linha de produção e, entre as ações iniciais, consta a instalação de dosador gravimétrico reduzindo setup e aumentando constância dos lotes gerados. Também implantamos sensores numa estrutura de monitoramento fabril que ajuda a prever falhas e auxilia na tomada de decisões. Começamos o uso dos sensores por uma extrusora de alta capacidade e o plano é implementar em todas as linhas com potencial para fornecer de 1.000 a 2.000 kg /h de masters. Além disso, investimos numa ferramenta digital corporativa de business intelligence, com objetivo de tornar o processo mais produtivo, flexível e enxuto por meio da unificação de informações resultante da integração de dados de máquinas e pessoas, o que diminui falhas como erros de estoque.
Fabio Patente: Estamos mudando nosso software em favor do melhor controle de estoques de matéria-prima, melhor controle de compras e da programação de produção. No âmbito da automação complementar dos processos, achamos que ainda não é o momento de aportes significativos de recursos. Estamos preferindo investir na compra de mais equipamentos para afiar a eficiência no atendimento aos clientes.
Wagner Catrasta: Nosso parque industrial já é 100% computadorizado, viabilizando uma aferição controlada em todas as etapas da produção de masters. Entre os recursos de incorporação mais recente a esta estrutura, constam um alimentador central para uma das nossas oito extrusoras e compramos o seguindo colorímetro, equipado com software Datacolor para formular a cor com precisão e incrementar sua qualidade.
Roberto Castilho: Respondo com o enfoque centrado em materiais. O know-how quase centenário que minha empresa, a LyondellBasell, acumula a fabricação de masterbatches, com certeza nos diferencia na questão de eficiência. Nossas criteriosas e numerosas análises das matérias primas e produtos acabados – algumas delas inexistentes na concorrência – geram grande segurança aos clientes quanto à qualidade e custo/benefício das soluções que oferecemos. Por exemplo, desenvolvemos primeiro para uso próprio e depois colocamos no mercado o Purfict Purge, master agente de purga que, utilizado aos 10% , reduz o desperdício em 66% e o tempo de limpeza em 75%. A produção já pode ter início após a passagem do material, ou seja, não é necessário limpar a purga, como é feito no trabalho com aditivos convencionais desse tipo.
Quais as novidades em soluções de aditivos que dispõe para remoção do mau cheiro de resíduos plásticos para reciclagem?
Roberta Fantinatti: Desenvolvemos um aditivo que mascara os odores oriundos do plástico pós-consumo e não interfere na cor do material. Pode ser aplicado em PP, PE, PA e ABS.
Fabio Patente: Como trabalhamos muito com os recicladores, todo mundo solicita esse aditivo para retirar o cheiro do material a ser processado. Testei vários fornecedores de auxiliares prometendo essa solução, mas, nenhum até agora funcionou como esperávamos. Já tivemos ofertas de determinados aditivos recomendados para esse fim, mas a preço extremamente elevado, o que acabou inviabilizando nossos ensaios de avaliação. Seria ótimo se encontrássemos algum aditivo que funcionasse bem e a preço dentro da realidade financeira padrão entre os recicladores.
Wagner Catrasta: Nós temos em linha um aditivo que mascara o mau cheiro com fragrâncias tipo talco infantil, aromas de frutas e de amaciantes etc. Não dispomos de supressor de odores e, pela minha experiência, até hoje não vi um sequer que funcione a contento. A hipótese de desenvolver uma solução nesse sentido não pega porque o mercado simplesmente não remunera o esforço. O cliente-padrão é o reciclador às voltas o cheiro intolerável do resíduo plástico no ambiente do processo, um nicho bem restrito para inspirar a criação de um concentrado anulador de odor.
Roberto Castilho: Nosso produto Polyfresh EA visa capturar maus odores e, aparentemente, não tem similar no mercado. Além dele, recomendamos adicionar ao reciclado antioxidantes como Polybatch AO 25 A para PE e Polybatch PAO 3360 para PP. Esses masters baixam a degradação térmica das poliolefinas que origina mau odor, oxidação, formação de géis, perda das propriedades mecânica e surgimento de partículas carbonizadas, além de minimizar o acúmulo de material degradado na matriz da extrusora. Entre as vantagens proporcionadas, destaco a possibilidade de se aumentar o percentual de uso de material reciclado. Também podem ser utilizados os masters branqueadores óticos Polybatch AO5 PE e o tipo AO5 PP. Eles atuam de forma a reduzir o amarelamento do polímero para segundo uso. Há casos em que é aconselhável utilizar nosso master dessecante Polybatch AR 5711, para capturar possível umidade do material reciclado.
Como avalia as possibilidades de utilização mais intensa no Brasil, em embalagens como as de cosméticos, produtos de limpeza ou mesmo sacos de lixo, para masters à base de pigmentos combinados com fragrâncias?
Roberta Fantinatti: Já fornecemos masterbatch com aroma para clientes de embalagens, material por sinal de custo alto e poucos fornecedores. Quando aumentar a demanda por esse tipo de produto, o preço ficará mais atrativo. Essa tendência da fragrância será uma alternativa para embalagens de cosméticos, a exemplo de brand owners que optarem por desenvolver embalagens sem cores.
Fabio Patente: As fragrâncias para plásticos ainda elevam muito o custo do produto final e não as vejo aplicada em larga escala no mercado, situação que não de mudar a curto prazo. Por exemplo, um saco de lixo aromatizado possui um custo muito elevado em relação ao similar convencional. Pela minha visão, o master de cor acrescido de fragrância só irá se popularizar se sofrer uma grande queda no preço, caso contrário não vejo muita viabilidade e esse tipo de material vai permanecer um produto de nicho.
Wagner Catrasta: Nosso master mascarador do mal cheiro pode ser produzido em diversas fragrâncias. Mas como a pergunta não se refere diretamente a reciclado, eu sustento que o mercado não topa pagar o valor de um master de cor acrescido de fragrância. Entre os exemplos citados de possíveis aplicações, o custo desse concentrado colide com o baixo valor agregado de um saco de lixo padrão, contendo inclusive percentuais de resina reciclada. Quanto aos cosméticos, as chances também são pífias, pois, se o fabricante aderisse à ideia de perfumar suas embalagens, o faria com as fragrâncias do seu mostruário e não com as de terceiros.
O uso 100% de resinas recicladas ou em blends com resina virgem pode alterar a cor originalmente especificada para o produto transformado. Quais os recursos que sua empresa utiliza para zerar essa possibilidade?
Roberta Fantinatti: Existe uma demanda crescente por esse tipo de masterbatch que, para cobrir a cor do plástico pós-consumo reciclado (PCR) requer teores maiores de pigmentos. Na maioria das vezes, formulamos uma cor nova para o lote de PCR, em linha com a necessidade ditada pelas características e com a tonalidade especificada. Fora do compartimento de auxiliares para cores de PCR, cresce a procura por aditivos para diminuir amarelamento, antioxidantes para diminuir a degradação e perda de propriedade mecânicas do reciclado, dessecantes para capturar umidade etc. Nossos investimentos recentes para o trabalho com PCR focalizam P&D, busca por materiais eficientes e softwares para ajudar na obtenção da cor em vista.
Fabio Patente: Normalmente, quando pigmentamos um polímero reciclado ele já contém esses colorantes sua composição. Além disso, trata-se de um material que sofreu degradação por exposição à luz, às intempéries, aos processos de fabricação; enfim, ele configura um caso dependente de mão de obra mais especializada para esse tipo de trabalho. Mesmo com todas essas variáveis o mercado de reciclado está cada vez mais exigente no acerto das cores. Daí porque, mesmo em serviços de pigmentação de reciclados, a Kolor Flakes, minha empresa, presta este atendimento recorrendo ao espectrofotômetro para desenvolver e aprovar as cores especificadas. É praticamente impossível zerar as variações de cores oriundas dos materiais reciclados, porém, os componedores que fornecem masters para esse segmento precisam estar preparados para efetuar os ajustes necessários na receita da pigmentação de acordo com a oscilação das tonalidades nos lotes da matéria-prima recebidos do reciclador.
Wagner Catrasta: Resinas recicladas não possuem repetitibilidade em cor de lote para lote. Essa oscilação exige ajustes no balanceamento de cores do master para evitar problemas como o amarelamento. Mas o master standard não é a saída habitual para esse caso, pois, por mais que a sua formulação seja adequada, o resultado pode não corresponder às expectativas por causa do desempenho eventualmente a desejar de equipamentos do transformador, caso de um dosador desregulado. A solução costumeira é o componedor tingir o lote de reciclado enviado pelo transformador. Assim, esta matéria-prima passa por moagem e, a seguir, pela etapa da homogeneização da cor e a cor desejada pelo cliente vai sendo então alcançada mediante ajustes efetuados em linha durante o tingimento do material.
Roberto Castilho: Temos os recursos para esses ajustes, utilizados nas soluções Circulen Recover. Tratam-se de materiais à base de plásticos pós-consumo reciclados (PCRs) já pigmentados para atender ao mercado e, entre seus cases de sucesso, consta um modelo de mala da Samsonite. Também temos soluções sustentáveis que não afetam a cor dos produtos, a exemplo Circulen Renew e Circular Revive, materiais produzidos respectivamente a partir de fontes renováveis e da pirólise. Ambos exibem as mesmas propriedades e performance de uma resina obtida produzida pela via petroquímica convencional, a partir de fontes fósseis, e sua gama de aplicações vai do filme de BOPP à injeção de tampas.
Quais as novidades que sua empresa utiliza ou pretende investir em breve no tocante a recursos para agilizar a especificação de cores ou softwares para monitorar tolerâncias de cor?
Roberta Fantinatti: Investimos num software para o novo colorimetro que permite salvar muito mais padrões de cores diferentes e manter esse banco de dados salvo na nuvem, diminuindo o retrabalho ou perda de informações.
Fabio Patente: O espectrofotômetro cumpre bem o papel de ler as cores e identificar qualquer variação que possam apresentar. Aliado a um colorista experiente, o equipamento possibilita a liberação das tonalidades requeridas com tolerância muito pequena. O que determina a estabilidade dessas cores são processos fabris bem definidos e maquinário estável e adequado.
Wagner Catrasta: Temos hoje dois bem montados laboratórios exclusivos para desenvolvimentos. A actplus tem cerca de 15 anos de atuação, mas desde o ano passado seu perfil mudou para o de um negócio de masters e compostos integrado ao Grupo activas, forte na distribuição de resinas. Essas novas feições foram completadas com a montagem de um time técnico comprometido com a excelência no atendimento.
Roberto Castilho: Já temos na LyondellBasell uma estrutura global integrada quanto a software de color-matching e a Colortech (nota componedora em Manaus de masters de cores básicas comprada pela LyondellBasell em 2022) utilizará este mesmo respaldo.
Quais os principais tipos de pigmentos de efeitos especiais cuja demanda para masters mais tem sido afetada este ano pela inflação, perda de poder aquisitivo e crédito caro?
Roberta Fantinatti: Pigmentos de efeito perolizado por conta do aumento do custo da embalagem e o fato de o consumidor final estar procurando mais por preço este ano.
Fabio Patente: A solicitação por desenvolvimentos de masters com pigmentos especiais como perolados, dourados, termossensíveis e afins vem tendo boa queda no decorrer desse ano. A busca está frenética por soluções acessíveis, pois o mercado no momento está focado em sobrevivência e, com isso, busca redução de custos.
Wagner Catrasta: Pigmentos metalizados e perolados e corantes tonalizados. Os corantes são uma alternativa bem cara que os pigmentos, mas viabilizam o desenvolvimento de tonalidades mais fortes e vibrantes – em regra, inalcançáveis com pigmentos. Por exemplo, determinadas tonalidades de preto para frascos como os de cosméticos e óleo para o motor.
E quais os pigmentos de efeitos especiais de demanda para masters menos afetada este ano?
Roberta Fantinatti: Pigmentos com apelo sustentável, por mais que o custo do plástico pós-consumo reciclado esteja próximo ao do material virgem. O consumidor está levando mais produtos que tragam essa ideia. Por isso lançamos a linha de masterbatches contendo PCR como veículo, para aplicação na resina recuperada. Esse tipo de produto tem sido cada vez mais aceito e procurado.
Fabio Patente: O master com pigmento prata, efeito que considero especial, é um dos que menos sentiu a redução do mercado, por conferir uma cor metalizada muito bonita e por não ser tão caro quanto os tipos dourados e perolados. O prata contina em alta nesse período corrente de menor poder aquisitivo, temos bastante venda para esse concentrado, embora não cheguem perto do volume comercializado de cores commodities.
Wagner Catrasta: Pois eu acho que os pigmentos menos afetados pela crise deste ano são os tipos básicos, como vermelho e laranja. Chamo a atenção, nesse ponto, para a reviravolta presenciada no mercado de pigmentos brancos. O ano passado marcou pela insuficiência e encarecimento do dióxido de titânio, enquanto este ano sobram fornecedores batendo na porta com redução drástica nos preços. Eu atribuo a mudança ao fator China: o país, maior produtor mundial do dióxido, ingressou este ano numa fase de crescimento menor do PIB, com perda do poder aquisitivo, endividamento do governo e do setor imobiliário, perda do poder aquisitivo e alto desemprego entre os jovens. Isso provocou o surgimento de um excedente internacional de dióxido de titânio, contaminando também os preços desses pigmentos para aplicações não cobertas pelo material chinês.
Quais os principais lançamentos em masters e investimentos em P&D, atendimento e nas suas linhas de produção de masters agendados para este último semestre?
Roberta Fantinatti: Para este semestre está programado o lançamento das cores consideradas tendências para o mercado em 2024. Também temos investido em mão de obra especializada, devido ao grande número de desenvolvimentos solicitados; aquisição de outra extrusora para o laboratório de P&D e de balança de alta precisão, e colorímetro para o laboratório de controle da produção.
Fabio Patente: No momento, a Kolor Flakes está focada em aumentar market share, daí porque vamos partir mais duas extrusoras ainda neste último semestre, uma delas mais dirigida à produção de dessecante e a outra linha, de baixa capacidade, para darmos uma atenção maior a mercados de pequeno porte, de clientes que compram normalmente 25kg de cada cor. Em paralelo, estamos aumentando a equipe e o instrumental do nosso laboratório.
Wagner Catrasta: O estopim das novidades este ano da actplus foi a compra da planta de masters e compostos da transformadora Portalplast. A soma dessa unidade em Diadema (SP) com a nossa outra, em Cotia (SP), resultou numa capacidade atual de 500-600 t/mês. A partir de outubro, o parque industrial ficará concentrado em Diadema, num galpão de 4.000 m². Um efetivo de cinco extrusoras dará conta dos pedidos de masters e compostos e, numa área isolada, duas linhas de dupla rosca e uma mono, totalizando capacidade na faixa de 500 kg/h, iniciaram em junho a operação de uma nova controlada do Grupo activas: a indústria actcycle, dedicada por ora a serviços diferenciados de reciclagem de aparas para clientes. É o primeiro passo para o já cogitado ingresso na recuperação de plásticos pós-consumo.
Roberto Castilho: Estamos com uma série de produtos em divulgação este ano no Brasil, para apoiar os clientes no desafio de substituir, em prol da sustentabilidade, filmes multimaterial coextrudados ou laminados por estruturas monomaterial. Isso exige a combinação de diversas soluções para garantir a performance esperada em barreira, propriedades mecânicas e ópticas, selagem e processabilidade. Além dos master, estamos deixando o mercado a par das vantagens de nossas resinas especiais. Por exemplo, o grade Adstif 712J indicado para BOPP, provê ao filme maior rigidez, maior resistência à temperatura e maior barreira (23% melhor ao vapor de água e 19,8% melhor ao oxigênio). Esse poder de barreira ao oxigênio pode, aliás, ser ampliado, em filme de PP cast (CPP), com o uso da linha de produtos Polybatch® BAR. O mesmo filme pode receber uma capa com a resina especial Adsyl 6064, para dispor de selagem sob menor temperatura e, em decorrência, ter uma janela de processabilidade maior. Ainda entre os avanços com que o mercado brasileiro está se familiarizando, ressalto os masters que ampliam a barreira ao vapor de água, a exemplo de Polybatch® CPS 606. Também é importante considerar a estabilidade do alimento frente à influência da luz, estabilidade de ácidos graxos insaturados. Daí porque recomendamos para embalagens transparentes o masters Polybatch® PAC 10537, absorvedor UV para preservar as propriedades do alimento acondicionado. Fecho a resposta com outra inovação em concentrados em fase introdutória por aqui: o master Polybatch Espuma Química. Seu ponto alto é a economia de resina conferida ao processo de injeção – até 20% de redução de uso de plástico, em razão da expansão proporcionada ao polímero–, além de melhorar a estabilidade das peças acabadas.
Lupa digital
A medição de cores para masters vem extrapolando seu campo de atuação do laboratório para o chão de fábrica, sob pressão das exigências de tolerâncias cada vez mais estreitas e redução no refugo gerado nas linhas dos componedores. Um atalho para a excelência dessa performance é aliar a informação obtida e difundida às equipes em tempo real com exatidão e redução de custos. Esta mistura fina de virtudes é o forte dos avançados espectrofotômetros da norte-americana Konika Minolta Sensing, como expõe nesta entrevista Grelton Nascimento gerente técnico comercial do escritório da empresa no Brasil.
Quais as soluções de hardware e software da Konika Minolta para medir cores mais procuradas para masters no Brasil?
Todos os nossos espectrofotômetros permitem a medição de concentrados de cor, tanto no desenvolvimento quanto no controle de qualidade. Nossos modelos portáteis mais recentes, como o CM-26dG e CM-36dG, permite o controle direto da concentração na tela do instrumento. É uma função de particular relevância para transformadores, pois não necessitam mais de um software para esse tipo de análise na medição de seus produtos; podem fazer ajustes de dosagem de forma mais dinâmica e precisa, mesmo estando ao lado da extrusora. O espectrofotômetro CM-26dG é o primeiro em versão portátil a apresentar níveis de correlação instrumental antes reservados apenas aos modelos de bancada.
Por sua vez, o equipamento CM-36dG executa medições simultâneas por refletância de cor e brilho. Também dá conta de mensurações por transmitância, permitindo assim que amostras transparentes e translúcidas sejam analisadas em relação à cor, transparência e turbidez, cobrindo a maior parte das aplicações de plásticos.
Quais os seus equipamentos que possibilitam medir cor e brilho ao mesmo tempo e no mesmo corpo de prova?
O modelo CM-36dG é o primeiro espectrofotômetro de bancada com geometria D/8° a incorporar um medidor de brilho a 60°, compatível com as normas ISO 2813, ISO 7668, ASTM D523-08, ASTM D2457-13, DIN 67530, JIS-Z8741, JIS-K5600. Vantagem dessa combinação: rapidez nas medições de cor e brilho feitas simultaneamente e no mesmo ponto da amostra. Assim, o usuário não precisa efetuar a medição com um segundo instrumento, o que agiliza o processo de avaliação e a geração de relatórios. Nosso modelo portátil e autônomo CM-26dG é um instrumento de refletância que também permite análises simultâneas de cor e brilho.
Como o equipamento Wavelength Analysis & Adjustment (WAA) da Konika Minolta opera para captar e corrigir desvios na calibragem do valor da cor em vista?
O sistema WAA foca a análise e ajuste dos comprimentos de onda, um serviço contratável pelos clientes da Konica Minolta Sensing e atua de forma imperceptível durante o processo de calibração diária do instrumento, fazendo com que pequenas variações espectrais sejam corrigidas. Isso permite, pela diminuição dos desvios, a manutenção do estado de calibração ideal do instrumento por muito mais tempo. Essa tecnologia funciona de forma análoga aos geradores de comprimentos de onda, em geral encontrados em nossa rede mundial de centros de serviço.•