Braskem America compra fabricante de filamentos taulman3D
Sete anos atrás, campo algum do plástico mundial estava imune ao alvoroço causado por uma coqueluche: a impressão 3D. Pululavam os lançamentos e oportunidades na área e marqueteiros pregavam a impressão 3D como milagrosa poção multiuso. De lá para cá, a vida real esfriou o furor e relegou a manufatura aditiva a componentes e peças técnicas menos convencionais e cuja produção não seriada as tornam economicamente inviáveis para a injeção plástica.
Desde sempre assentada em termoplásticos convencionais (PP, PE e PVC), a Braskem, como várias petroquímicas mundo afora, foi fisgada pelo charme exclusivista da manufatura aditiva que, aliás, lhe inspirou o desenvolvimento de resinas especiais para filamentos moldados por fusão e deposição e por sintetização seletiva por laser.
O fascínio da empresa por essa tecnologia de nicho, sem nada a ver com sua vocação original para plásticos commodities, voltou a se manifestar à entrada de 2023, quando sua subsidiária nos EUA anunciou, sem orçar o investimento, a compra da taulman3D. Fundada em 2012 e sediada no estado de Indiana, trata-se de um fabricante e distribuidor de (vende inclusive na Amazon), pós, pellets e filamentos para a manufatura aditiva, em especial tipos baseados em poliamidas e poliéster (virgem e reciclado).
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