Quais as principais mudanças e melhorias, em favor da segurança jurídica e viabilidade econômica, que o governo Milei introduziu na regulamentação para atrair potenciais investidores na exploração de shale gas em Vaca Muerta?
Quais os investidores e seus projetos que já estão envolvidos na mineração e produção de shale gas em Vaca Muerta?
E como anda o interesse de empreendedores pelas exportações de gás natural liquefeito (GNL)?
Já começaram as sondagens sobre oportunidades para a petroquímica em Vaca Muerta?
Como descreveria o possível impacto sobre a petroquímica sul-americana e seu mercado na região provocado por um complexo petroquímico de PE e PP na Argentina, alimentado pelo shale gas de Vaca Muerta e com escalas no padrão de competitividade mundial? E quais poderiam ser as principais mudanças causadas por este mesmo complexo no perfil da indústria argentina de transformação de plásticos (PP e PE)?
Qual é o preço médio atual do shale gas obtido do xisto em Vaca Muerta? Compare com o preço médio atual do gás natural na América do Norte.
Analistas dizem que o preço médio do gás produzido na Argentina é de US$ 3.50 por milhão de BTUs (British Thermal Units). No verão, o preço pode baixar a US$ 2. Embora os custos de extração em Vaca Muerta percam para os norte-americanos, os dois indicadores seguem se aproximando continuamente. A produtividade dos poços argentinos compete com as melhores áreas de xisto dos EUA, como Marcellus, Uttica e Haynesville. No plano geral, pode-se considerar que o custo do gás natural argentino e norte-americano será similar.
Um elemento muito importante a ser destacado é a decisão da YPF, principal petroleira argentina, de orientar majoritariamente sua produção para o petróleo e gás originários do xisto, desinvestindo em operações convencionais de exploração. Trata-se de um processo em andamento e contribuirá ainda mais para o incremento da produção do gás natural de Vaca Muerta e redução de seus custos.