Os nanoaditivos NNX-TECH, antimicrobianos base prata da brasileira Nanox, passaram pelo crivo de dois baluartes da regulamentação técnica global: as agências norte-americanas de proteção ambiental (EPA) e de monitoramento de alimentos e medicamentos (FDA). Micropartículas que utilizam processos de nanotecnologia em sua fabricação, os materiais foram homologados para uso, nos EUA, em contato direto com alimentos e suas embalagens. “Já estamos com projetos em diversas fases de aprovação em indústrias de diferentes tipos de alimentos”, adianta Gustavo Pagotto, CEO da Nanox, com sede em São Carlos (SP) e subsidiária norte-americana em Massachussets, fabricante dos materiais chancelados pela FDA e EPA.
O ponto alto desse desenvolvimento, conforme noticiado, é a proteção proporcionada contra microorganismos causadores de doenças e deterioração de alimentos e suas embalagens. A linha de materiais auxiliares NNX-TECH foi desenhado para evitar a expansão de bactérias, fungos e vírus. “A barreira contra micróbios é permanente, ou seja, conta com a mesma durabilidade da embalagem”, atesta Pagotto. No embalo, ele adianta a intenção de conseguir o mesmo aval da Autoridade Europeia para Segurança de Alimentos. “Já solicitamos a aprovação, os estudos estão em andamento e, se tudo der certo, leva em média mais de quatro anos para essa avaliação se consumar”. No Brasil, completa Pagotto, a Nanox já conta com uma série de nanoaditivos aprovada para contato com alimentos pelos preceitos da Resolução de Diretoria Colegiada 326 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).