Saco de nãotecido aprimora cultivo de tomate de mesa
Embora de produção bem mais discreta que o fruto destinado ao processamento pela indústria, o tomate de mesa possui mercado consolidado e forma entre as ferramentas do agronegócio para aumentar, pela via da qualidade e sabor, o baixo consumo brasileiro de hortifrútis em geral. Essa perspectiva serve de pano de fundo para uma recente e bem sucedida investida da Braskem em plasticultura.
Aliada às parceiras Fitesa e TNTEX, a empresa introduz sacos de polipropileno (PP) no cultivo protegido de tomate de mesa. “Os sacos foram desenvolvidos de acordo com as necessidades do tomateiro, protegendo o fruto do ataque de insetos e tornando dispensável a aplicação de defensivos”, esclarece Ana Paiva, especialista de desenvolvimento de mercado da plataforma agro da Braskem, única produtora de PP do país. Ana reitera que o saco de nãotecido se distingue em quesitos como gramatura, proteção solar, resistência à água e às intempéries. “Também são permeáveis ao oxigênio e água, ensejando o desenvolvimento normal do tomate de mesa”.
A solução da Braskem tem lastro num estágio empreendido em lavouras por dois anos pela Universidade Federal do Ceará, “Os resultados situaram em 95% a 100% a redução de perdas por ataques de insetos na área dos tomateiros protegidos pelos sacos de nãotecido, um desempenho que comprova sua eficiência perante o cultivo convencional com agroquímicos”, constata Ana Paiva.
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