EUA: M&G venderá complexo inacabado de PET e PTA
Nocauteado por endividamento que culminou em pedido de falência na Itália e EUA, o grupo M&G articula a venda do seu inconcluso complexo de PET verticalizado no componente ácido tereftálico purificado (PTA) em Corpus Christi para uma sociedade que, além da companhia taiwanesa Far Eastern Investment Ltd., alinha dois dos seus principais credores: a tailandesa Indorama Ventures Holding, a quem a M&G deve US$ 60 milhões, e a mexicana Alpek SAB CV, que tem a receber US$ 49 milhões do grupo petroquímico italiano. Indorama e Alpek também são produtoras de cacife mundial do poliéster e do intermediário PTA.
Estimada em US$ 1,25 bilhão a transação divulgada na mídia centra-se num empreendimento considerado o maior do mundo no gênero e cuja construção encontra-se interrompida desde o ano passado, por calote dado nas empresas incumbidas da montagem. O projeto delimita uma capacidade anual da ordem de 1.100 milhão de toneladas de PET e 1.315 milhão de toneladas de PTA.
Uma vez aprovada a venda pelos órgãos antitruste e formalmente finalizada pelas partes envolvidas, cada membro da joint venture terá direito de receber 1/3 da produção em Corpus Christi. No Brasil, a propósito, a Alpek comprou da Petrobras a Petroquímica Suape, indústria de PET e PTA no complexo portuário de Suape, em Pernambuco. Seu único concorrente local, a quem também abastece de PTA, é a unidade vizinha de PET que acaba de ser vendida pela M&G para a Indorama.
Deixe um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.