ABNT renova aval de qualidade ambiental para aditivo oxibio d2w
Indiferente aos rosnados de detratores do material, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) formalizou em 31 de janeiro último a renovação da licença para uso da marca de qualidade ambiental da entidade, o rótulo ou selo ecológico, para d2w, aditivo oxibiodegradável da inglesa Symphony comercializado há 10 anos no país pela sua agente Res Brasil. Sem similar no gênero, a certificação da ABNT tem vigência trienal e foi deferida pela primeira vez em 2014 para d2w. Com a consolidação do uso do selo ecológico da entidade responsável pela elaboração de normas brasileiras, o aditivo oxibio da Res Brasil não só sobressai perante a concorrência, mas amplia suas condições de ampliar sua multidão de usuários na transformação de plásticos, um portfólio onde fulguram vips em flexíveis do naipe da Zaraplast, Tecnoval, Antilhas, Plaszom e Cepalgo. Nesta entrevista exclusiva, Eduardo Van Roost, presidente da Res Brasil, explica a relevância do reconhecimento da ABNT aos atributos sustentáveis do seu aditivo oxibio.
PR – Quais os principais efeitos e resultados percebidos nas vendas e imagem de d2w durante o primeiro triênio de vigência (2014 a 2017) do selo ecológico concedido pela ABNT?
Van Roost– O principal efeito foi um significativo aumento na qualidade dos clientes, notadamente aqueles em busca de legítimos plásticos biodegradáveis. Percebemos que o comércio e a indústria que têm reputação a zelar estão dando preferência às certificações que amparam suas alegações de vantagens ambientais. A certificação também contribuiu muito para diminuir o grande número de fraudes e falsificações. Nos últimos dois anos cresceu o interesse pela impressão do selo ecológico autorizado pela ABNT nas embalagens.
O lixo plástico está sob ataque inédito e agora a indústria do plástico tem uma resposta para a sociedade apresentando produtos mais amigos da natureza.
PR – Para renovar o certificado, a ABNT determinou algum tipo de exigência técnica, comercial ou institucional para o d2w?
Van Roost – A única condição colocada refere-se ao cumprimento e conformidade com as exigências contidas na norma ABNT PE-308.01, que vai muito além da comprovação da biodegradabilidade e ausência de resíduos nocivos, contemplando ainda a conformidade com as determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos requerimentos contidos nas normas de Análise de Ciclo de Vida. Elas avaliam todos os impactos, desde a produção ao destino final dos plásticos e dos aditivos d2w™.
PR – Em quanto tempo transcorreu o processo?
Van Roost – As auditorias de renovação no Brasil e no exterior começaram em meados de 2017 e terminaram no final de novembro. Por conta de análises internas na ABNT, avaliações dos comitês e do recesso de final de ano, a certificação final foi emitida em 31 de janeiro de 2018 e vigora até 12 de dezembro de 2020.
PR – É fato que apenas o d2w, em sua categoria de aditivo oxibio, desfruta o aval do selo ecológico? Ele funciona mesmo como diferencial nas disputas com concorrentes?
Van Roost – Sim, somente o d2w™ está certificado e isso é uma enorme vantagem para quem fabrica e faz uso de embalagens biodegradáveis de verdade. O selo nos diferencia de produtos que alegam atributos de biodegradabilidade e sustentabilidade não comprovados. Funciona como ótima vacina contra o conhecido greenwashing. Empresas sérias estão cada vez mais exigindo a certificação e a impressão do selo em suas embalagens biodegradáveis.
PR – Quantos clientes ativos d2w possui hoje no Brasil?
Van Roost – Já ultrapassamos a marca de 350 parceiros fabricantes de embalagens biodegradáveis.
PR – Como a Res Brasil planeja aproveitar a renovação do selo da ABNT para expandir a penetração de d2w no setor plástico?
Van Roost – Não é preciso mudar o produto plástico em si, mas modernizá-lo com o d2w para que seja também biodegradável.
Nosso desafio é fazer essa informação chegar ao maior número de empresas. Além disso, é importante que os fabricantes usuários de embalagens biodegradáveis tenham conhecimento de que, no Código de Defesa do Consumidor, em sua Seção IV – das práticas abusivas, está escrito:
“Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
VIII – colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);”
PR – Quais as novidades em produtos e serviços que a Res Brasil planeja colocar no mercado este ano?
Van Roost – Pretendemos produzir no país sacos plásticos antidesperdício fabricadas com aditivo do tipo d2pOA. Esse produto foi lançado em 30 de janeiro último na França, em mais de 1.500 lojas da rede Hipermarché. Estamos à procura de parceiros locais para produzir este tipo de saco que prolonga o frescor de frutas, legumes e flores, evitando perdas por apodrecimento. Um exemplo: banana tem o frescor, aspecto e qualidade mantidos por um período 10 vezes maior quando acondicionada neste saco. Além de reciclável, ele se regenera quando colocado no micro-ondas, mantendo assim a eficiência por muito tempo.
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