BSD Industries prepara operadores para a manufatura avançada

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De ferramentas para aumentar a produtividade, as máquinas estão se transformando nos trabalhadores, requerendo uma mudança visceral a relações entre empregados e equipamentos, enxerga Martin Ford em seu livro não traduzido “Ascensão dos robôs: tecnologia e ameaça de um futuro sem emprego (Rise of the Robots:Technology and Threat of a Jobless Future)”. Antenada na propagação da manufatura avançada, foi constituída nos Estados Unidos, com roupagem empresarial, uma organização social, sem fins lucrativos imediatos, a BSD Industries. Sediada com efetivo de 30 funcionários numa planta com duas injetoras de utilidades domésticas nos arredores de Chicago, ela visa treinar pessoas para o entrosamento com a robótica na produção, qualificando-as como técnicas em automação, de modo a resguardar empregos postos em zona de risco pelo tsunami em andamento acelerado da inteligência industrial. A escora da BSD Industries vem de doadores como o banco JP Morgan,que já aplicou US$ 500.000 da prometida verba de US$ 40 milhões, segundo informa o jornal Plastics News. Além da estabilidade no caixa e de prepara os integrantes do chão de fábrica para os novos tempos, a estratégia traçada para a BSD Industries envolve a venda de seus produtos injetados para hospitais, hotéis e consumidores finais, receita destinada a alimentar um fundo para apoiar as ações comunitárias da controladora dessa organização social, a Fundação Arthur M. Brazier, tais como investimentos em medidas para reduzir a criminalidade, erigir escolas e estímulo ao comércio de bairros. A grade curricular da BSD Industries abrange quatro estágios ao longo de 13 meses. As turmas anuais de 90 alunos aprendem a desenhar em softwares projetos e modelos de linhas industriais, além de assimilar conhecimentos sobre circuitos elétricos, hidráulicos e pneumáticos, completando o preparo com quatro meses de estágio trabalhando com robôs numa fábrica de injetados.

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