Total e Corbion investem em PLA
A crônica de uma avalanche anunciada de polietilenos, a ser deflagrada no mercado mundial pelo excedente norte-americano a partir de 2018, parece não ter ainda ressoado no poleiro dos termoplásticos resinas de fontes renováveis. Essa constatação transparece do anúncio da joint venture firmada pela petrolífera francesa Total SA e a holandesa Corbion NV, assentada em especialidades químicas, para produzir e vender resinas de ácido polilático (PLA), o plástico biodegradável mais notório do planeta e, até hoje, um material de alto preço em aplicações de nicho, por força de uma economia de escala muitas léguas atrás das capacidades petroquímicas. Sem abrir o montante em jogo, o projeto trombeteado inclui a sociedade em partes iguais em torno de uma unidade de 75.000 t/a no complexo tailandês onde a Corbion já formula uma capacidade bnominal de 25.000 t/a do monômero de PLA, ativo em vias de ser agregado à joint venture. A notícia da parceria coma Total aflorou dias após o início da construção, na localidade de Gorinchem, de uma planta de polierização de PLA, investimento a quatro mãos da Corbion com o governo da Tailândia e com tecnologia de processo licenciada pela suíça Sulzer Chemtch Ltd. Pelo acordo formalizado, a Corbion vai prover ácido lático para as duas joint ventures em foco a partir do primeiro trimestre de 2017.
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