Embrapa pode mapear a plasticultura brasileira

estufa

Ninguém discorda do potencial da plasticultura na agropecuária brasileira. Trata-se de uma suposição lógica de crescimento ancorada apenas na musculatura do país que o tornou o nº1 mundial na produção de alimentos como laranja, milho ou cárneos. Até hoje, essa visão se ressente da falta de indicadores numéricos. “Não temos números sobre a envergadura da plasticultura no Brasil”, atesta Paolo Prada, secretário do Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura (Cobapla). Inconformada com a manutenção dessa lacuna nos conhecimentos do mercado, a equipe da Cobapla sondou as possibilidades de um mapeamento a cargo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Sérgio Tosto, executivo desta autarquia, afirma já dispor do instrumental de informática e rastreamento necessários para responder a contento a questão colocada em sua mensal pela Cobapla: qual a dimensão da plasticultura e qual área territorial (km²) ela cobre no Brasil. Para a pesquisa entra em campo, a Embrapa acena com o esquadrinhamento virtual e físico de áreas prioritárias totalizando 1.131.790 km² e agrupadas na região sul, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Distrito Federal. Prada orça essa etapa na órbita de R$ 600.000,00. As fontes de financiamento estão por ora indefinidas, mas o dirigente confia na eficácia de um rateio do montante entre empresas privadas interessadas.

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