Transformadores mexicanos querem reduzir descarte de sacolas nas praias
A associação mexicana Industriales de la Bolsa Plástica AC (Inboplast) põe as barbas de molho. “Temos nos surpreendido com a proliferação de ataques ao plástico e, em particular às sacolas na orla marinha do país”, declarou Héctor López, presidente da entidade ao jornal norte-americano Plastics News. “Nossa reação precisa extrapolar o discurso com ações e resultados concretos”. Entre as linhas a serem seguidas, ele lembra o apoio da Inboplast a uma iniciativa da Asociación Nacional de Industrias del Plástico AC (Anipac), representação da transformação mexicana, em 2014. Constou de um programa piloto, intitulado Yo Cuido Mi Playa, visando reduzir os índices de descarte marinho de lixo plástico no resort Zihuatanejo, defronte ao oceano Pacífico. As duas entidades instalaram naquelas praias containers para a coleta seletiva de refugo reunido e separado por turistas engajados na proposta. Além disso, voluntários distribuíram sacos de lixo, banners e posters em favor da proteção do meio ambiente em hotéis e restaurantes na área do resort. Sem data definida, a Inboplast apalpa a possibilidade de estender esse tipo de campanha a jóias da coroa do turismo mexicano como Cancun, Acapulco, Veracruz, Los Cabos e Manzanillo. A entidade conta com 20 filiados e, reitera López, convive inquierta com a ameaça sempre presente de projetos de lei anti sacolas encaminhados para regulamentação no México.
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