Fabricantes chineses de máquinas com fôlego financeiro abalado
Após anos a fio com vendas em céu de brigadeiro, o setor de máquinas chinesas para plástico depara com situação inédita: uma conjuntura capaz de ensejar a saída de cena por parte de alguns fabricantes. Radiografia da entidade representativa desses equipamentos (CPMIA) constata que uma entre cinco dessas indústrias hoje opera com prejuízo. Ao longo dos nove meses iniciais de 2015, apontou a CPMIA, foram aferidas 386 empresas de máquinas com vendas anuais a partir de US$3,1 milhões, um contingente de indústrias 2,8% abaixo do registrado no mesmo período em 2014. Por volta de 80 companhias estão perdendo dinheiro este ano, situou a entidade, um efetivo 5,3% superior ao registrado no exercício precedente. De acordo com a CPMIA, uma parcela de 20,7% do total de fabricantes chineses de máquinas para plástico hoje jaz no vermelho contra uma quantidade 1% menor em 2014. No balanço dos primeiros nove meses deste ano, as vendas de máquinas chinesas para plásticos encolheram 3% versus o mesmo período no ano passado. As exportações aumentaram por volta de 4% de janeiro a setembro último, correspondendo a US$ 1,39 bilhão. Já as importações chinesas recuaram 20% no mesmo período, para a faixa de US$1,2 bilhão, efeito de drástica redução no preço médio do maquinário. Em volume de vendas, segundo o rastreamento da CPMIA, as exportações subiram então 75% e as exportações, 1%. Entre os indicadores de relevo, a China trouxe 4.708 injetoras e 4.904 impressoras 3-D de janeiro a setembro passado, período em que o país remeteu ao exterior 16.828 injetoras e 58.962 das referidas impressoras.
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