Trump e seu pandemônio tarifário, demanda global na retranca, consumo doméstico enfraquecido, exportações redirecionadas e superoferta recorde. Apesar desses senões, a China, continua impassível a ampliar suas capacidades de poliolefinas e, até o momento, não parece querer sossegar, análise postada em 8/5 no site da consultoria Chemorbis. De acordo com seu banco de dados, a China elevou a capacidade de polietileno (PE) em torno de 1.8 milhão de toneladas entre o final de 2024 e o início de maio corrente. No mesmo período, o país ampliou em 2.3 milhões de toneladas a sua capacidade de polipropileno (PP).
A Chemorbis salienta que, até o final do ano, a capacidade chinesa de PE será acrescida de mais de 4,4 milhões de t/a e a de PP, por sua vez, será reforçada com 5.4 milhões de t/a. No mais, a China planeja aumentar sua capacidade anual de PP ao redor de 4.7 milhões de toneladas em 2026 e em cerca de 5.9 milhões em 2027. Quanto à capacidade de PE, a estratégia divulgada sem revisões por Pequim, repassa a matéria em Chemorbis, foca a adição de 5.7 milhões de toneladas em 2026 e de 8.3 milhões em 2027.
