Brasil é o 3º importador de polietileno linear dos EUA

País só perde para os desembarques da resina na China e México
Brasil é o 3º importador de polietileno linear dos EUA

Um argumento de peso para o Brasil ser levado em conta em ansiadas negociações tarifárias com o governo Trump é a condição de cliente premium da petroquímica norte-americana. Pente-fino da consultoria Icis, relativo ao período entre janeiro de 2021 e janeiro de 2025, situa a indústria transformadora brasileira como o terceiro principal cliente internacional de polietileno de baixa densidade linear (PEBDL) dos EUA, cujas exportações totais atingiram então 22.7 milhões de toneladas contra 15.7 milhões entre dezembro de 2018 e dezembro de 2021. No retrospecto 2021/2025, a China reina absoluta no pódio dos 10 maiores destinos com 3.308. 216 toneladas internadas de PEBDL dos EUA. Degraus abaixo constam o México, com importações fixadas em 2.648. 082 toneladas e entra em cena então o Brasil, com 2.211.746 toneladas da poliolefina desovada por portos em destaque como o de Manaus, na garupa da crescente legião de plantas de filmes não laminados aboletadas na Zona Franca. Completam a dezena de importadores sete dígitos de PEBDL dos EUA, no último quadriênio monitorado pela Icis, a Malásia, com 1.508.735 toneladas recebidas e o Canadá, com saldo de 1.115.139. A relação fecha com as importações da Turquuia, com 822.574 toneladas; de Singapura, com 669.104; Espanha, com 622.601; Colômbia, com 551.863; Índia, com 468.587 e, por fim, a Itália, destino de 394.916 toneladas. Entre janeiro de 2022 e janeiro passado, as vendas externas de PEBDL dos EUA acumularam em US$ 6.8 bilhões, cabendo ao Brasil participação de 14% na receita, atribui o esquadrinhamento da Icis.

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