Alheio às margens de poliolefinas esfoladas em carne viva pelo excedente global de poliolefinas, o Ministério de Energia da Arábia Saudita aprovou a garantia de matérias-primas para tirar das intenções dois novos projetos petroquímicos de peso na localidade de Jubail, polo industrial na costa do Golfo Pérsico. De acordo com matéria postada no site Argus Media, um dos projetos em questão consta de uma joint venture entre o conglomerado saudita Sipchem (60%) e a petroquímica LyondellBasell, também licenciadora da tecnologia do empreendimento. Ele envolve um cracker para gerar 1.5 milhão de t/a de eteno e a produção, a cargo de diversas plantas, de 1.8 milhão de t/a de polímeros e derivados. Devido ao estágio preliminar do planejamento, os dois grupos controladores não divulgaram, até o momento, as estimativas de investimento e das datas de início de construção e partida em escala comercial.
Com respectivas participações de 75% e 25%, Sipchem e LyondellBasell também são sócios no complexo saudita Al-Waha Petrochemical Company. Seu parque industrial abriga capacidades produtivas de 465.000 t/a para propeno e 450.000 t/a para PP. A Sipchem, aliás, já manifesta a intenção de concluir no quarto trimestre de 2026 a expansão de 72.000 t/a do potencial do petroquímico básico e de 150.000 t/a na capacidade do polímero.
À parte desses projetos, a petroquímica saudita Tasnee também foi contemplada pelo governo local com garantia de matéria-prima para erguer um complexo em Jubail. Com partida agendada para o último trimestre de 2030, ele englobará cracker de eteno e uma capacidade para prover 3.3 milhões de t/a de PEAD e PEBDL, além de materiais como o composto metil terc- butílico (MTBE), copolímeros de bloco, polióis poliéteres e plastificantes isentos de ftalatos.