Mercado russo garante expansão da petroquímica Sibur

Novo projetos englobam petroquímicos básicos e polímeros
Mercado russo garante expansão da petroquímica Sibur expande petroquímica russa

Invulnerável ao risco de vermelho piscante no balanço, ameaça em vigor na petroquímica mundial devido à contínua engorda do excedente global de resinas, a estatal russa Sibur Holding PSJC engatilha a entrada em cena, até 2028, de três projetos de grande escala e de construção que mobilizou US$ 7.8 bilhões s entre janeiro e setembro último, relata artigo de 28/11 no site Chemical Week. Na contramão da rentabilidade destroçada hoje praxe em seu setor no planeta, a petroquímica moscovita atribuiu em comunicado a prioridade dada em suas vendas (75% aio mercado interno o fato de ter desfrutado nos nove meses iniciais de 2024 movimento estimado em US$7.8 bilhões ou 7.6% acima do obtido no mesmo período em 2023. O lucro líquido acumulado entre janeiro e setembro foi de US$ 1.4 bilhão ou 100% acima do saldo no mesmo intervalo no ano passado e o EBITDA fechou nos primeiros nove meses de 2024 em US$3.2 bilhões ou – 2.1% que o resultado no mesmo período em 2023.

A vedete da tríade dos novos projetos é o complexo gás químico em Amur, área forte na mineração de ouro e situada no extremo leste da Rússia. Sua construção, calculada no total de US$10 bilhões, já foi completada em 60%. Com capacidade instalada da ordem de 2.7 milhões de t/a de polímeros, o complexo alinhará a Sibur, conforme a própria petroquímica assevera, entre os seis maiores produtores de resinas commodities do planeta. A sócia minoritária (40%) desse futuro complexo é a estatal chinesa Sinopec, em intensa expansão em poliolefinas no seu país, e a partida do empreendimento em Amur, antes prevista para 2026, acabou protelada para dois anos depois.

Os demais projetos em vias de deixar o pipeline da Sibur focam a segunda geração petroquímica e poliolefinas. No primeiro compartimento consta o cracker a vapor EP-600, investimento ao redor de US$1.9 bilhão e com partida programada para dezembro em Nizhnekamsk, no Tartaristão. O outro investimento consta da expansão da capacidade de PP do complexo em ZapSibNeftekhim, em Tobolsk, na Sibéria. Sem prazo de conclusão divulgado, a futura unidade local rodará na faixa de 570.000 t/a de PP, resina aliás, responsável por 50% do faturamento da Sibur.

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