Máquinas alemãs para plástico continuam no vermelho

Associação VDMA prevê 3º ano seguido de vendas em queda
Europa: energia cara queima planos de investir em equipamentos para indústria plástica.
Europa: energia cara queima planos de investir em equipamentos para indústria plástica.

China e EUA em recesso e Europa algemada à energia cara devem contemplar a indústria alemã de máquinas para plásticos e borracha com o terceiro ano seguido de recuo nas vendas, adianta em release de 7/10 a VDMA, associação da indústria de engenharia mecânica da Alemanha. A julgar pelos pedidos confirmados até agosto, a entidade prevê queda de 10-15% nas vendas do segmento desde ano versus 2023. Em 2022, o movimento caiu 13% e, no ano seguinte, baixou 22%. “Para 2025, antecipamos um aumento de vendas de até 5%, no mínimo”, acalenta Thörsten Kühmann, diretor geral da VDMA.

O dirigente torce para o abalo sísmico no balanço amainar até a montagem, na primeira semana de outubro de 2025, da feira alemã K, vitrine mundial do setor plástico e balcão top de negócios. “Ainda temos de esperar bom tempo por uma virada nas vendas”, comentou no release Ulrich Reifenhäuser, presidente do conselho da VDMA. No rastreio da entidade, os pedidos relativos a maquinário alemão para processamento de plástico e borracha diminuíram 16% de janeiro a agosto último perante os oito meses iniciais de 2023. Na visão panorâmica deixada no release pela associação, todos os mercados pegaram anemia este ano, embora haja discretos lampejos de esperança dos fabricantes alemães quanto ao saldo das vendas acumuladas de linhas para México e Índia até dezembro.

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