EUA: a revolta de Baltimore contra poluição plástica

Prefeitura incrimina em processo Coca-Cola, Pepsi e transformadores
Baltimore: ativismo ambiental da população penaliza plástico pós-consumo
Baltimore: ativismo ambiental da população penaliza plástico pós-consumo

Atolada em queixas de contribuintes contra a poluição plástica, a prefeitura de uma das principais cidades independentes dos EUA, Baltimore, no estado de Maryland, foi atrás de compensação na Justica, relata artigo no site Inside Climate News. A ação ajuizada em junho, conforme noticiado, sobressai no surto de litígios em tramitação contra o plástico nos tribunais norte-americanos pela pressão exercida contra o empresariado vinculado a plásticos – no caso, seis empresas no rol dos suspeitos infratores. Entre elas, cita a matéria postada, medalhões globais em bebidas e snacks (e suas embalagens) – Coca-Cola e PepsiCo – e a indústria W R Grace, sediada em Maryland e com nome feito em catalisadores para poliolefinas. Segundo o site Plastics News, também foram indiciadas a termoformadora Mercury e a componedora Adell Plastics.

No processo protocolado, a municipalidade acusa os indiciados de práticas enganosas de negócios e de perturbar a população causando danos ambientais e à saúde pública.
Neste último quesito, a ação menciona como prova emanações tóxicas resultantes da queima de sucata plástica coletada por um incinerador na região sul de Baltimore a cargo de empresa privada. O artigo publicado em Inside Climate News acentua que, enquanto floresce a produção de plásticos floresce nos EUA e prossegue a inépcia do setor para gerir a destinação dos resíduos pós-consumo, cai nas costas dos governos municipais o ônus do reparo, orçado em dezenas de milhões de dólares, das consequentes avarias na infraestrutura e das contaminações por micro e nanoplásticos na rede de abastecimento de água de Baltimore.

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