OMV: ira ambientalista não afeta demanda mundial de PP e PE

Grupo austríaco prevê expansão linear do mercado até 2030
Fábrica de PE Baystar: Borealis e TotalEnergies investiram US$1.4 bilhão na capacidade de 650.000 t/a nos EUA.
Fábrica de PE Baystar: Borealis e TotalEnergies investiram US$1.4 bilhão na capacidade de 650.000 t/a nos EUA.

Acionista da Borealis, uma das maiores petroquímicas europeias, e membro de joint ventures em poliolefinas nos EUA e Oriente Médio, o conglomerado austríaco OMV antevê crescimento anual de 4.2% para a demanda mundial de PP e PE virgens e reciclados entre 2023 e 2030, conforme noticiado no site Chemical Week. Alheia ao furor ambientalista a resinas para produtos de uso único, a projeção foi brandida em encontro de investidores em 13 de junho último em Londres, quando o grupo OMV também liberou sua expectativa de vender ao ano, até o final da década, cerca de 1.4 milhão de toneladas de grades commodities, inclusos os advindos de seus ativos na reciclagem mecânica e química (pirólise), e mais de dois milhões de t/a de especialidades poliolefínicas.

No ano passado, a OMV comemorou a entrada em cena no Texas da unidade de 650.000 t/a  PE da Baystar, sociedade da Borealis com a francesa TotalEnergies. Seus grades de PE para filme e sopro, por sinal, já são comercializados na América do Sul pela subsidiária da Borealis sediada no Brasil. Para 2025, o OMV programa a partida de planta de desidrogenação de propano na Bélgica e, nos Emirados Arabes Unidos, a inauguração do quarto complexo de poliolefinas da coligada Borouge, controlada também pela petrolífera estatal local Adnoc. Retomando o fio das metas a cumprir até 2030, o OMV almeja ainda produzir 1.5 milhão de t/a de combustíveis e químicos de fontes renováveis originários das três refinarias do grupo na Europa.

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