“Decidimos fazer das Olimpíadas o nosso maior evento esportivo sem plásticos de uso único”, declarou Anne Hidalgo, prefeita de Paris, para agências noticiosas em coletiva ao final de fevereiro. Ela justificou o veto como a contribuição do poder público ao esforço para atacar a crise global da poluição plástica. “O lixo plástico permanece nossa maior questão ambiental: a cada ano, 14.000 mamíferos e 1.4 milhão de aves marítimas, como gaivotas, são mortos por ingestão de sucata plástica“, sublinhou a prefeita sem precisar a fonte desses números e seu cálculo. Desse modo, visitantes portando garrafas plásticas não serão admitidos nos locais das provas da competição entre 26 de julho e 11 de agosto próximo na capital francesa. Entre os patrocinadores, a Coca-Cola, que deve a massificação do consumo de suas bebidas à embalagem de PET, comprometeu-se a distribuir nos jogos os seus produtos em garrafas de vidro reutilizáveis e através da venda por mais de 200 máquinas (vending machines) a serem desmontadas após a competição. A organização das Olimpíadas também determinou a utilização de copos não descartáveis para maratonistas se refrescarem durante a corrida. A França proibiu o uso de sacolas plásticas em 2016, de embalagens plásticas para frutas e legumes em 2018 e de descartáveis plásticos (copos, talheres, pratos etc) em 2020.
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