Havaí estreia na reciclagem de PET BTB

Investimento distingue marca local de água mineral
Waiakea: água mineral vulcânica engarrafada no Havaí em PET reciclado grau alimentício.
Waiakea: água mineral vulcânica engarrafada no Havaí em PET reciclado grau alimentício.

O Havaí abandona este ano a praxe de remeter ao continente dos EUA o volume coletado em suas ilhas de de garrafas PET pós-consumo. O fim das remessas é determinado pela implantação da primeira planta de PET reciclado grau alimentício (ou bottle to bottle/BTB) erguida no arquipélago, agendada para partir em agosto, na localidade de Hilo, com capacidade instalada projetada em 24.000 t/a, noticia o site Resource Recycling.

Investimento orçado em US$ 20 milhões, a fábrica conta com dois controladores familiarizados com o ramo. Um deles é a Waiakea, que industrializa a água mineral de nascente no vulcão ativo Mauna Loa, envasada até então em garrafas produzidas pela empresa com flakes de PET BTB adquiridos e remetidos dos demais estados dos EUA. O outro acionista é uma companhia atrelada à Waiakea, denominada Malama One Recycling e responsável pela construção da unidade, de início agendado para o segundo trimestre. Desse modo, a planta não só dará conta de todos os vasilhames do poliéster descartados nos cerca de 28.000 km² do arquipélago no Pacífico Central, como a Waiakea passa a operar verticalizada na reciclagem da resina pós-consumo reutilizada nas embalagens das suas águas. Entre os pontos altos da tecnologia da recicladora havaiana, adepta do sistema do STF Group e Zimmer America Recycling Solutions, figuram dois sensores de infravermelho estreito (NIR) da Tomra Autosort; uma extrusora Visotec, da Starling, munida de reator de policonsidensação do estado sólido, e um sistema de injeção de pré-formas da Sacmi.

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