O aroma do misto quente vanguarda científica/economia circular abre para negócios na cadeia plástica o apetite e o cofre de fundos privados nos EUA. Ao surfar nessa marola, a californiana Lyten captou recentemente US$ 200 milhões de mineradores do mercado de capitais, tipo Prime Movers Lab, Walbridge Group e até a indústria de especialidades químicas Honeywell e a grife múlti de transporte FedEX. Os recursos embolsados foram seduzidos pela plataforma de materiais Lyren 3D Graphene; baterias de lítio-enxofre para carros elétricos e sensores integrados à internet das coisas (IoT), informa o site Sustainable Plastics.
Nas entrelinhas da seara plástica, o chamariz de dinheiro grosso é a linha de compostos LytR. Lançada em novembro último, consta de copolímeros de PE à base de grafeno, nanomineral bidimensional à base de carbono e material mais resisatente e maior condutor de eletricidade e calor conhecido. Sob codinome Lyten 3D Graphene, o composto em foco é enaltecido pela startup por reduzir de forma significativa o peso das peças transformadas sem prejuízo da rigidez, resistência e vida útil. Arisca a pormenores, a Lyten divulga que seu desenvolvimento utiliza tipo especial e não detalhado de grafeno, configurando uma solução top para múltiplos segmentos e com grandes chances de deslocar PEs convencionais em itens rotomoldados dependentes de maior dureza e resistência a baixas temperaturas, apresentando ainda ampla janela de processamento. A startup assinala que as primeiras aplicações comerciais devem sair do pipeline no final do ano e, nesse sentido, a Lyten trabalha com parceiros do quilate do governo norte-americano, FedEX e a montadora Stellantis.