Uma estrutura monomaterial, economia de matéria-prima e reciclagem mecânica facilitada compõem a trindade de virtudes almejadas pelas embalagens flexíveis para ganhar passe livre na economia circular. Formadora global em preços e opinião de poliolefinas, a petroquímica norte-americana ExxonMobil se inspirou nessa trinca de predicados para contribuir para a realização desse intento, tão perseguido pela indústria de filmes, lançando o grade de PEAD HD7 165 L. O pulo do gato do material é a adequação à tecnologia de monoestiramento no sentido da extrusora blow (MDO). Com este tratamento, tal como também permite o filme de PE resultante do processo mais caro de biorientação (BOPE), a película MDO pode substuir, na composição de flexíveis laminados, o uso de BOPET ou BOPP, compondo assim com os demais substratos do filme (blow ou cast) de PE, adesivos e tinta de impressão, uma estrutura multicamada, de menor espessura/gramatura e mais simples de reciclar, por ser monomaterial,e sugerida pela ExxonMobil para integrar sacos de alimentos secos como nozes, biscoitos cream cracker, barras de granola e batatas fritas.
De acordo com Nilesh Savargaonkar, principal engenheiro de desenvolvimento de aplicações e clientes da ExxonMobil, a resina de PEAD HD7165L viabiliza para convertedores a produção de filmes MDO de elevada dureza, taxas de estiramento, resistência ao calor e produções como 400 kg/gh mantendo a estabilidade do balão. Com índice de brilho acima de 60% e opacidade inferior a 10%, o filme resultante do grade HD7165L sobressai ainda pela printabilidade, baixo índice de géis e uniformidade nas espessuras. Sua densidade de 0.961 g/cm³ assegura um padrão de afinamento por cisalhamento superior ao do grade de referência com densidade de 0.962 g/cm³, à parte seu bom desempenho também em termos de extrusão e elasticidade.