Apesar do cabo de guerra travado por dois argumentos do mesmo peso, os meteorologistas da Universidade Estadual do Colorado CSU, EUA) desviam os olhos do horizonte ameno para redobrar a aposta num evento que, desde os estragos causados em 2021, angustia a petroquímica na Costa do Golfo norte-americano. Eles sustentam que a temporada de furacões deste ano no país, entre 1 de junho e 30 de novembro, será pior que a média aferida no histórico entre 1991 e 2020, implicando por tabela risco de acidentes em plantas como as resinas na orla dos estados do Texas e Louisiana. Conforme relata o site da consultoria Icis, um estimulante para o aumento da quantidade de furacões é o aquecimento recorde das águas superficiais do Atlântico tropical e sub. Em contrapartida, a presença de El Niño reduz a incidência deles. Entre os dois pesos na balança, os cientistas da CSU cravam no quadro pior. Ou seja, a temporada deste ano terá nove furacões (média anual de 7.2 entre 1991 e 2020), entre eles quatro do tipo 5, o mais grave (média anual de 3.2) e 18 tempestades (média anual de 14,4 de 1991 a 2020). Até o fechamento desta matéria, a ala dos crentes nos poderes de El Niño se mostrava vitoriosa, para alívio dos produtores de polímeros na área do Golfo dos EUA.
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