Reciclagem: Alpla cresce na Europa e prepara estreia na Africa

Grupo austríaco potência no sopro também estuda investir em recicladora no Brasil
Grupo Alpla: rápido alastramento internacional de fábricas para reciclagem de resinas pós-consumo.
Grupo Alpla: rápido alastramento internacional de fábricas para reciclagem de resinas pós-consumo.

Na garupa de verba aproximada de € 50 milhões anuais para desovar na economia circular, o grupo austríaco Alpla, trem bala global no sopro de pré-forma e por extrusão contínua, acaba de turbinar sua recicladora na Polônia, a ponto de encaixá-la entre as maiores do gênero na Europa. Conforme liberado à mídia especializada, a capacidade da unidade zarpou de 24.000 para 54.000 t/a de PET bottle to bottle (BTB) com a chegada de sua terceira extrusora.

Há 10 anos na ativa, a planta em Radomsko tem a conveniência logística de bem situar a Alpla no mapa da reciclagem de PET grau alimenticio no centro e leste europeu. Além disso, a capacidade na Polônia sobe em momento oportuno, pois em 2025 vigorará a diretiva da União Europeia de se incorporar no mínimo 25% de resina reciclada às garrafas PET de bebidas. Desse modo, a Alpla varre a hipótese de carência de PET pós-consumo para reciclar quando a regulamentação estiver em vigência no bloco comercial.

No plano recente, a Alpla também partiu, através de joint ventures, recicladoras de PET BTB na Tailândia e Romênia. Em paralelo, já agenda para 2025 a operação de sua primeira recicladora africana, a ser implantada na África do Sul e sua controlada brasileira Brasalpla estuda a viabilidade de investir numa planta de recuperação no Brasil. Até o momento, o grupo Alpla revela operar uma capacidade mundial para reciclar 266.000 t/a de PET e 74.000 de PEAD.

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