Resinas: Nível alto de preços internacionais no 1º semestre

A triangulação nitroglicerínica da cotação do petróleo firme no andaime dos três dígitos com o desenrolar da guerra da Ucrânia e os coices da inflação estropiando o mundo desenvolvido e o sub tirou o chão de qualquer exercício de futurologia econômica. Os sintomas desse voo no escuro e sem piloto ricocheteiam no setor plástico e uma das raras convicções nesse mar de incertezas é de que a subida no sarrafo no nível dos preços das resinas commodities, empoleirando-as nos cumes dos quatro dígitos em dólar, não deve descer de patamar tão cedo. Uma referência desse estado de coisas é o rasante nos preços dos termoplásticos convencionais no primeiro semestre, possibilitado pelo scanner quinzenal efetuado na praça pela consultoria norte-americana S&P Global Platts.

Em PVC, por exemplo, o preço médio internacional da tonelada na semana de 5 de janeiro passado variava em US$1.735/ 1.745, emplacando na semana de 29 de junho último US$ 1.345/1.355. Na mesma trilha, PEBDL cravava US$1.440/1.460 na semana de 5 de janeiro e virou a semana de 29 de junho em US$1.690/1710. Por sua vez, PEBD trafegava na semana  de 5 de janeiro em US$ 1.570/1.590, pulando na semana de 29 de junho para US$1.750/1.770. Já em relação a PEAD para injeção, a medição da Platts aferiu US$ 1.450/1.470 na semana de 5 de janeiro versus US$1.550/1.570 na semana de 29 de junho.

Quanto a PEAD para sopro e filme, a cotação na semana de 5 de janeiro situava-se em US$1.440/1.460 e em US$1.540/1.560 na semana de 29 de junho. Em termos de PP homopolímeros, a consultoria aponta para US$1.620/1.640 na semana de 5 de janeiro contra US$1.510/1.530 na semana de 29 de junho.

Por seu turno, PP copolímero andou cotado em US$1.780/1.800 na semana de 5 de janeiro, recuando para US$1.610/1.630 na semana de 29 de junho. Mas a resina commodity mais cara, pela lupa da Platts, foi PS. O polímero pairava em US$2.280/2.450 na semana de 27 de abril, saltando para US2.724/2.746 na semana de 29 de junho. Já o tipo de alto impacto andava no escalão de US$2.525/2.590 na semana de 27 de abril passado e atravessou a semana de 29 de junho reajustado para US$2.884/2.906.