PS e PVC na lista negra de US Plastic Pact
Poliestireno e PVC despontam entre os termoplásticos na lista de “materiais problemáticos e dispensáveis” que a entidade norte-americana US Plastics Pact clama que devem ser eliminados das embalagens até 2025. Criado pelas iniciativas The Recycling Partnership e World Wildlife Fund, o movimento US Plastics Pact surgiu como elo da Fundação Ellen MacArthur em agosto de 2020 e congrega transformadores de embalagens do peso da Amcor, varejistas a exemplo do Walmart e brand owners (companhias donas de marcas múltis de produtos de consumo), caso de Nestlé, Mondelez, Coca-Cola, Danone, General Mills, Kimberly-Clark e Unilever.
Além dos polímeros citados, US Plastics Pact defende que se zere o uso em embalagens até dezembro de 2025 de itens como pigmentos indetectáveis em embalagens por separadores ópticos, como negro de fumo; aditivos oxibiodegradáveis; descartáveis e frascos/garrafas PET opacos e pigmentados, exceto verde e azul transparentes.
Na cadeia plástica, a oposição não deixa barato a lista negra de US Plastic Pact. “É muito mais fácil criar listas do que conviver com indesejáveis consequências da eliminação de determinados tipos de produtos”, contrapôs Tony Radoszewski, presidente da Plastics Industry Association. Por sua vez, Joshua Baca, presidente da entidade The American Chemistry Council considera que o posicionamento de US Plastic Pact carece de fundamentos científicos e emana tendenciosos critérios ideológicos. “A relação de materiais indicados para eliminação até 2025 vai dificultar a aceleração da economia circular e retardar a redução da pegada de carbono e da nossa capacidade de empregar grandes quantidades de material reciclado em embalagens plásticas”.
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