Consumo de resina virgem preocupa Fundação Ellen MacArthur

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Tudo o que sobe tem de descer. Também conhecida como lei da ação e reação, a terceira lei de Newton inocula a torcida da Fundação Ellen MacArthur, guardiã da sustentabilidade mundial, para que os cerca de 100 brand owners (múltis donas de marcas premium) signatários do compromisso de reduzir o consumo de plástico virgem lançado em 2018 pela entidade comecem a mostrar serviço.

O último relatório da fundação norte-americana demonstra que, por ora, as palavras não correspondem aos atos, assinalando que vips do naipe da Nestlé, Pepsico e Unilever atingiram em 2020 o pico do consumo de resinas zero bala, conforme noticiado na mídia internacional. As empresas apoiadoras do programa da fundação respondem por volta de 20% do consumo mundial de embalagens plásticas e ela põe fé no declínio acelerado desse volume a partir de 2025.

No momento, frisam na imprensa os alarmados porta-vozes da Ellen MacArthur menos de 2% das embalagens plásticas utilizadas pelas companhias correligionárias são reutilizáveis e a reação depende da troca do plástico virgem pelo reciclado.

O compromisso firmado pelos brand owners com a fundação prevê, no plano geral, recuo de 20% no uso de resina de primeiro uso em 2025 versus os níveis aferidos em 2018. A propósito, a primeira lei de Newton, a chamada lei da inércia, versa sobre a resistência à mudança do estado de movimento.

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