Balanço de embalagens flexíveis anda de lado no 1º semestre

BOPP biscoito

Ao virar a página do primeiro semestre, o clima do balanço das embalagens flexíveis era de empate técnico com o mesmo período de 2020, quando o corona pôs as mangas de fora no Brasil. Cruzadas as radiografias dos trimestres iniciais deste ano encomendadas à consultoria MaxiQuim pela Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis, toma corpo a produção do setor, fixada em 980.000 toneladas no semestre passado contra 1.020 milhão nos seus meses iniciais do exercício anterior.

No tocante ao comércio exterior, as importações de embalagens flexíveis atingiram 43.000 toneladas de janeiro a   junho último contra 31.000 nos seis meses iniciais de 2020, enquanto as exportações somaram 57.000 toneladas no semestre passado versus 54.000 na primeira metade do ano passado.

O levantamento também envereda pela performance das poliolefinas, os termoplásticos mais consumidos em flexíveis. No cômputo geral de todas as aplicações, as vendas internas de polietilenos no semestre passado alcançaram 922.000 toneladas contra 944.000 na mesma época em 2020. Já em polipropileno (PP), as vendas internas chegaram a 635.000 toneladas no primeiro semestre do exercício atual versus 528.000 de janeiro a junho do ano passado.

Chama a atenção a explosão das importações. Em PE, elas alcançaram 641.000 toneladas no semestre passado, pulo de 37% sobre igual período em 2020,enquanto no âmbito de PP, totalizaram 291.000 toneladas nos seis primeiros meses deste ano, volume 53% superior aos a saldo das importações entre janeiro e junho do exercício precedente.

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