Polietilenos reciclados de ponta crescem no portfólio da Nova Chemicals
Controlada pelo fundo emiradense de investimentos Mubadala, arqui noticiado como interessado na participação da Odebrecht na Braskem, a petroquímica canadense Nova Chemicals está antenada na obsessão de brand owners por elevar à média de 25% o teor de plástico reciclado pós-consumo em suas embalagens até 2025.
Em resposta a essa pressão na veia da economia circular, a empresa, produtora de polietilenos, introduz no mercado norte-americano dois blends e uma resina para flexíveis 100% constituídos de resíduos providos por fontes não reveladas que reciclam mecanicamente o material coletado.
Ambas as misturas agrupam polietilenos de baixa densidade e linear (PEBD/PEBDL), sendo uma delas acenada para stretch, shrink e usos no e-commerce. As duas últimas aplicações também são indicadas para o outro blend, além de agrofilmes e sacaria industrial lisa. O terceiro lançamento é um grade branco de PEBDL reciclado e de olho em nichos como filmes de cultivo protegido e irrigação, sacaria industrial, sacos de lixo, shrink e aplicações no e-commerce.
Além disso, a Nova Chemicals anunciou acordo de suprimento com dois recicladores. Um deles, a Revolution, suprirá a petroquímica de sucata recuperada de PEBD e PEBDL para embalagens, enquanto a Merlin Plastics se compromete a abastecer a Nova de polietileno de alta densidade (PEAD) pós-consumo reciclado e adequado ao contato direto com alimentos, uso a ser chancelado por carta de não objeção da agência regulatória norte-americana Food and Drugs Administration.
Conforme alardeado na mídia, a Nova espera, com estas ações, firmar reputação como fonte confiável para compras em conjunto de resina virgem e reciclada e para suporte de informações técnicas sobre a incorporação de PEs reciclados em embalagens flexíveis e rígidas.
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