Shrink ameaçado em refrigerantes e cerveja

sem shrink

A economia circular prenuncia momentos delicados para a sobrevida do filme shrink em, pelo menos, duas artérias jugulares do seu consumo: o acondicionamento de latas e refrigerantes. A estridência do alarme se intensificou com a decisão trombeteada em setembro pela operação europeia da Coca-Cola de substituir o filme termoencolhível de polietileno por cartão reciclável como embalagem secundária de lotes unitizados (multipack) do refrigerante no continente europeu, excluída a região leste. Justificada pela Coca-Cola com a coleta e reciclagem complicadas, pois o shrink pós-consumo em geral termina descartado em aterros sanitários, a substituição do filme pelo cartão deve resultar na remoção estimada em torno de 4.000 t/a de plástico de uso único na zona ocidental da Europa. No mesmo continente, aliás, a Carlsbeg, fabricante dinamarquesa de cerveja, apregoa, em reverência à economia circular, a retirada de 1.200 t/a de shrink de seus lotes de seis latas em prol da solução denominada Snap Pack, introduzida há três anos. Consta do emprego de cola para unir os recipientes, de fácil remoção pelo consumidor .

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