Finlândia aposta na reciclagem química
As projeções mais recentes situam entre 40% e 60% a quantidade de resíduo plástico pós-consumo considerado, por vários motivos, impróprio para a reciclagem mecânica, sendo assim despachado para a incineração. Referências nesse sentido, divulga a mídia internacional, são filmes multicamada e plásticos submetidos a várias reciclagens. O quadro tende a mudar com a conclusão de um projeto de reciclagem química gestado há dois anos na entidade finlandesa VTT Technical Research Center. O método anunciado engloba pré-tratamento e pirólise de plásticos de longas cadeias poliméricas misturados em filmes multimaterial. A homogeneização desses elementos é provida por extrusora concebida no VTT. O processo resulta em cera ou óleo passível de ser encaminhado para processamento em refinaria. Analistas sustentam que o volume de resíduo plástico coletado no país é inferior ao patamar necessário para a operação de pirolise, mas cientistas ponderam que, com a incorporação de refugo de madeira, o volume total cresceria a ponto de viabilizar o trabalho de 10 unidades de pirólise.
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