México: retração afeta o setor plástico
O impacto do excedente da resina norte-americana é sentido no mercado internacional de polietileno (PE) mas, em particular, no tiroteio de preços em curso no México, em razão de sua participação no bloco de livre comércio Nafta.
Conforme noticia a mídia internacional, o mercado mexicano tem sido invadido não só por resina procedente do Golfo dos EUA, à sombra de isenções tarifárias e proximidade geográfica, mas até de importações do Japão.
De acordo com o portal especializado Icis, a situação converge para o sacrifício das margens do maior produtor de PE no México, a Braskem Idesa, também afetado pelo suprimento insuficiente e inconstante de etano da estatal Pemex, também produtora do polímero em menor escala.
Para complicar o enrosco, as vendas da transformação mexicana estão recuando pela primeira vez em 10 anos, como atestou Aldimir Torres, presidente da entidade Asociación Nacional de Industrias del Plástico AC (Anipac) ao jornal norte-americano Plastics News. O dirigente atribui o declínio a custos de energia e gasolina, excesso de importações de transformados, escassez de combustível, bloqueio por professores grevistas do frete ferroviário entre o porto de Lázaro ao estado de Michoacan, núcleo de várias indústrias “maquiladoras”.
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