YPF acalenta complexo petroquímico em Bahia Blanca

À margem do mega excedente de polietilenos em gestação nos EUA, acréscimo estimado em 5,8 milhões de toneladas à capacidade norte-americana daqui a dois anos, sem falar dos investimentos seguidos da China rumo à sua plena autonomia em poliolefinas e com aparente alheamento aos impactos mais uma vez em cena da montanha russa das cotações do petróleo sobre a competitividade dos custos da rota do gás, a estatal argentina Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF) planeja voar alto a jusante da cadeia do óleo.

De olhos fixos nas monumentais reservas de gás contidas nas jazidas de xisto na região de Vaca Muerta, Marcos Browne, vice-presidente executivo da YPF, levantou em encontro com potenciais investidores o intento de desenvolver um projeto de complexo petroquímico de maior porte em Bahia Blanca, visando monetizar a extração de gás natural em Vaca Muerta, conforme divulga a consultoria Polyolefins Consulting. O vice-presidente não se pronunciou sobre os pesados custos de infraestrutura requeridos para sustentar o projeto acalentado pela YPF e, no momento, assinalou Browne, a proposta tramita pelo estágio de seleção de um parceiro, em paralelo a estudos em andamento sobre a viabilidade econômica imersa em exportações sazonais, durante o verão, de gás natural liquefeito pelo porto de Bahia Blanca.

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