Tempo é dinheiro

Stäubli evita que a troca de moldes comprometa a produtividade na injeção

Medidores setoriais situam na média de 35% o nível de ociosidade em 2018 na transformação brasileira de plástico, reflexo condicionado de uma economia em modo pausa. Diante dessa realidade, manda a lógica que o discurso da produtividade como rota segura para o lucro seja difícil de fisgar ouvintes. Só que não. “O momento presente está de fato complicado, mas as empresas precisam olhar para o futuro, pois apenas aquelas tecnicamente mais eficientes conseguirão dispor de preços melhores e se destacar perante a concorrência, em especial quando o mercado voltar a aquecer”, sustenta Elton Brito, coordenador de desenvolvimento de negócios para a indústria do plástico da filial comercial da Stäubli, fera suíça em soluções para podar tempos e custos de processos, a exemplo do sistema magnético de troca rápida de moldes em poucos minutos.

Brito: sistema magnético da Stäubli reduz a minutos a substituição dos moldes.

A automação da injeção e de etapas anteriores e seguintes a ela exigem cada vez mais rapidez, precisão e flexibilidade na integração e conectividade. Em paralelo e à margem do humor reinante na economia nacional, transformadores hoje deparam com exigências crescentes a respeito do design e qualidade da injeção de uma gama maior de variações de um produto injetado. Nessa trilha, a hipótese de mais tempo consumido na troca de moldes corrói a produtividade, lacuna que o sistema magnético da Stäubli, fruto da inteligência da empresa em tópicos como mecatrônica, sensores, robótica e conexões elétricas, se propõe a fechar.

Brito retoma o fio assinalando que, no Brasil, predomina no reduto da injeção o sistema de troca de moldes através de ponte rolante e fixação das matrizes na injetora com grampos ou parafusos aplicados manualmente na placa da máquina. “A depender do porte da linha e do molde, o tempo para uma única troca pode variar de 30 minutos a três ou quatro horas”, dimensiona o técnico. Conforme reitera, o sistema magnético da Stäubli substitui essa perda de tempo com a possibilidade de mais produção. “O ponto chave do conceito é o set up realizado horizontalmente por um carro ou mesa troca moldes, não pela via convencional mais lenta e menos segura da ponte rolante”, ele observa. A Stäubli divulga a possibilidade de uma troca transcorrer até em um minuto. O que Brito confirma desde que, além do carro troca moldes, as soluções de sua empresa estendam-se a tópicos como fixação das matrizes, refrigeração e sistema hidráulico. Segundo acrescenta, o sistema magnético de troca de moldes da Stäubli pode ser aplicado em injetoras de qualquer tamanho e sem requerer padronização dos moldes do transformador. “Sua implantação é projetada de acordo com a injetora e os moldes em questão, tendo em vista um set-up 100% limpo e estável, pois o sistema magnético opera em comunicação com a injetora através da interface de segurança entre a injetora e o sistema magnético de fechamento, regulamentada pela diretriz Euromap 70”. •

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